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01/04/2010 00:00:00

Municípios

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com coisasdemaceio //

Messias vai parar na noite desta sexta-feira (01) para assistir a Paixão de Cristo. O espetáculo foi montado pelos integrantes da Pastoral da Juventude do Meio Popular (PJMP), ligada a Paróquia de São Sebastião. A expectativa da organização do evento é atrair mais de duas pessoas, entre moradores do município e de cidades vizinhas, a exemplo de Rio Largo, Maceió e Murici.

Para o coordenador do projeto Wellington Neto, é uma grande emoção poder reviver a morte e ressurreição de Cristo. “Fazemos tudo com muito amor. Ensaiamos por um bom tempo, até mesmo porque a peça tem duração de três horas. E o mais importante para nós é poder interagir com o público. Como o espetáculo tem cenários espalhados por várias ruas da cidade, as pessoas passam a ser integrantes”, explicou ele.

Estrutura montada

Wellington Neto também informou que o custo para a montagem da peça foi de R$ 2,5 mil. “Gastamos com o figurino, com os cenários e ainda produzimos os textos. Tudo é feito por nós e ainda contamos com a ajuda de algumas costureiras da cidade, que se prontificam em nos ajudar”, detalhou, acrescentando que a Pastoral da Juventude do Meio Popular conta com a parceria da Paróquia de São Sebastião e da Prefeitura Municipal de Messias.

O espetáculo será encenado na Praça das Oliveiras, na Rua Santo Antônio, no Centro da cidade. “A expectativa é a melhor possível. Toda a juventude está participando e nossos pais, familiares, amigos e vizinhos fazem questão de assistir à Paixão de Cristo”, garantiu ele, comemorando a realização da 31ª edição da Paixão de Cristo em Messias.

Cenas

O espetáculo começará a ser encenado na Praça das Oliveiras e, a partir do ato da traição de Judas, os atores e figurantes vão percorrer algumas ruas da cidade. “Teremos três cenários espalhados e isso faz com que o público passe a nos acompanhar, movimentando as ruas do município. Pelo caminho, interpretaremos as quedas, os açoites, o encontro de Jesus Cristo com Maria”, contou Wellington Neto.

E para ele, a cena mais difícil da encenação é crucificação de Cristo. “Ela exige maior concentração, é mais dramática, mais forte, mais emocionante”, afirmou.

Ao todo são 75 pessoas envolvidas no projeto, entre atores com experiência cênica, figurantes e equipe de apoio. “Nesse dia, a cidade de Messias pára para ver a encenação que arrasta mais de 2000 pessoas pelas ruas, por isso que é chamada de Paixão de Cristo Popular. Nosso objetivo é investir na evangelização e conscientização, mostrando um Jesus Cristo libertador Além disso, também incentiva a cultura e ao mesmo tempo é um trabalho social que garante a ocupação da juventude, uma vez que o índice de violência em nosso município é um dos mais altos do estado”, concluiu Wellington Neto.



Gazetaweb - com Janaina Ribeiro