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21/03/2010 00:00:00

Mundo

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com alagoasnoticias //

Um documento que é atualmente encabeçado pelo líder da Al-Qaeda, Osama bin Laden, e que está na “parede” das polícias de todo o mundo. Além das fotos, dos nomes e das nacionalidades dos “inimigos públicos”, a lista refere o valor da recompensa oferecida pelo Governo dos EUA por informações que conduzam ao paradeiro dos suspeitos de crimes graves, o que faz do documento uma espécie de descendente dos cartazes do Velho Oeste, em que eram oferecidas recompensas pela captura ou morte de criminosos, com a expressão “procura-se morto ou vivo”. 

 

As informações que levem à captura de Bin Laden valem hoje uma recompensa de nada menos do que 25 milhões de dólares (cerca de 18,1 milhões de euros). Na lista, dominada por pessoas ligadas diretamente ao tráfico de drogas e aos crimes de sangue, destaca-se, pela extrema violência dos seus atos, o norte-americano Wiiliam Fisher, procurado desde 2002 pelo assassinato da sua mulher e dos dois filhos, de 10 e 12 anos de idade, bem como por ter ateado fogo a um homem.

 

 Desde a sua criação, integraram esta lista 494 pessoas, das quais 463 foram presas e 14 apareceram mortas. Segundo dados oficiais do FBI, do total de criminosos capturados, 152 só caíram nas malhas da lei graças à colaboração de cidadãos comuns que ligaram para as autoridades com informações preciosas. 

 

Terroristas no topo 

 

Um fato interessante é a lista ter sido criada a pedido de um jornalista de um jornal já extinto, que solicitou ao FBI os nomes dos dez criminosos mais procurados na altura para uma peça que estava para escrever. 

 

Com o passar do tempo aquilo que era um simples documento do FBI acabou por tornar-se parte da História, visto que permite perceber qual o tipo de criminosos considerados mais perigosos em diferentes décadas. Se hoje os terroristas estão no topo, tempos houve em que eram os gangsters.