com alagoasemtemporeal // adalberto custódio
Apesar da determinação da juíza da comarca de Girau do Ponciano, Isabelle Coutinho, que, no último dia 25 de fevereiro, determinou o afastamento do prefeito de Campo Grande, Arnaldo Higino (PTB), e do vice José Aristides, os mesmos permaneciam no cargo até a manhã desta terça-feira (9). Mas, por conta de uma determinação expedida pelo juiz Aderbal Mariano, o prefeito teve que se afastar das funções e ceder a vaga para a presidente do Legislativo local, a vereadora Maria Inês Correia (PPS).
O prefeito de Campo Grande foi afastado do cargo acusado por corrupção eleitoral, uso da máquina pública e movimentação financeira incompatível com sua prestação de contas.
A sentença alega que o prefeito declarou ter R$ 57 mil em bens, ao tempo em que movimentou meio milhão de reais nas últimas eleições, quando derrotou o seu adversário, o ex-prefeito Cícero Pinheiro, por uma vantagem de 15 pontos percentuais. A suspeita é que parte dos 3.459 votos que o elegeram tenham sido comprados.
A decisão judicial também determina que a prefeita interina convoque a realização de nova eleição no município, com data ainda a ser definida. Arnaldo Higino poderá entrar com um recurso. O caso está sendo investigado pelo Grupo Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gecoc).