antonio aragão //
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Por solicitação dos vereadores de oposição de Santana do Mundaú (a
O tema das denuncias dos legisladores aos promotores Carmen Sylvia Sarmento, Jorge Luiz Bezerra e Tácito Yuri de Melo Barros foi um suposto descaso do prefeito, o agricultor Eloi da Silva conhecido por “Loia” que, “instruiu sua bancada para desaprovar todo e qualquer requerimento de autoria dos nós vereadores da oposição, mesmo aqueles de interesse da comunidade” disse a imprensa o edil Edson Barros.
A Câmara de Vereadores é composta de nove cadeiras, sendo três delas de oposição e os demais componentes com assento a Casa Legislativa (‘Jú’ Pantaleão, José Joseano ‘Jô’, Ana Correia, João Valentim, Egberto Batista ‘Tôta’, além de Dorgival Micena Lima ‘Dorge’ compõem a base de sustentação do prefeito Eloi da Silva.
O advogado Paulo Roberto Alves Cavalcante disse aos promotores de Justiça que “achava sem fundamento as denuncias, porque o prefeito Eloi da Silva constitucionalmente não pode exercer influencia sobre o Legislativo. Se assim o fizesse, estaria passivo de punição pela Lei, o que descaracterizaria o principio de independência dos Poderes”.
O promotor Jorge Bezerra enfatizou que “estava sentido a ausência de uma relação civilizada entre os edis mundauense”. Demonstrando ponderação e conhecimento da legislação, Dr. Bezerra necessitou por diversas vezes intervir para serenar os ânimos que em determinado momento tenderam a ficar acirrados entre o advogado Élson e o vereador Edson Silva ex-prefeito e filho do maior adversário político de “Loia”, o também ex-prefeito José Lino.
Ficou estabelecido que a partir daquela ocasião, o prefeito Eloi da Silva ‘Loia’ em 15 dias responderia aos requerimentos dos vereadores, o que, na ótica do promotor Tácito Yuri “É necessário ser extinta esta cultura secular que politicos de oposição e situação são inimigos declarados, e se conscientizar as duas facções que estão ali por delegação do povo para trabalhar em seu favor, nunca para promoções pessoais”.
Para a doutora Carmen Sylvia, a solicitação do envio da documentação referente aos anos 2008/9 das Secretarias de Saúde e Educação para averiguação pessoal do vereador Edson Silva e não à Câmara, “seria talvez até insensato porque caso algum documento fosse extraviado, inviabilizaria futuras investigações dos órgãos competentes, e poderia criar suspeitas e acusações recíprocas”.
Além das partes acordarem sobre o período de 15 dias para as respostas do prefeito aos requerimentos aprovados ao legislativo, também ficou estabelecido que os documentos pedidos pelo edil Edson Silva seriam examinados dentro do critério que ora estava sendo estabelecido de preferência por um contador com conhecimento de contas públicas, mas que a documentação não poderia sair das dependências da Prefeitura Municipal.
A audiência também teve momentos polêmicos já que o vereador Ivan Ferreira pediu ao bacharel Élson Silva que explicasse sobre um suposto boicote a um projeto de Lei que beneficiaria uma comunidade Quilombolas no município, também quem autorizou a exploração da areia no leito do Rio Mundaú, e finalmente a mudança de endereço de uma escola na zona rural do município, assuntos que no entender do advogado Gerivan Lúcio dos Santos “não faziam parte do tema especifico da audiência, portanto, não necessitariam serem respondidos naquela ocasião”.