Em liberdade, Toni diz que só quer cuidar da esposa

Com tudonahora //

Solto no início da tarde desta segunda-feira (29), Toni Bandeira, acusado de participar do sequestro e assassinato da estudante Giovanna tenório, em junho, esteve no Fórum Desembargador Jairon Maia Fernandes para assinar um termo de medidas cautelares em que se compromete com a justiça a cumprir uma série de condicionantes, entre elas, se recolher até as 22 horas todos os dias e se apresentar quinzenalmente.

Aparentemente abatido, Toni não quis falar com a imprensa, mas o seu advogado deu declarações sobre o que ele pretende fazer daqui pra frente. Segundo Raimundo Palmeira, o acusado diz que só quer cuidar da esposa Mirela Granconato e se concentrar em coloca-la em liberdade.

O caminhonheiro Luiz Alberto, também acusado de participação no crime, também esteve no fórum.

O comerciante Toni Bandeira deixou o presídio Cyridão Durval sem o monitoramento eletrônico determinado pelo juiz da 14ª Vara João Dirceu de Moraes.

Mirela, principal acusada na morte de Giovanna, teve prisão preventiva decretada na última sexta (29). O advogado Raimundo Palmeira não concorda com a preventiva da jovem. “Estamos preparando o pedido de habeas corpus que será impetrado no Tribunal de Justiça. Não havia indícios para que a denúncia fosse aceita, muito menos para a decretação da prisão preventiva. Todo o tempo ela colaborou com as investigações", enfatizou o defensor.

 Relembre o caso

 A universitária Giovanna Tenório desapareceu no dia 2 de junho, depois de sair do Cesmac, no bairro do Farol, onde cursava o oitavo período de Fisioterapia. Ela disse que ia almoçar em um restaurante próximo e voltaria para as aulas da tarde, mas não retornou.

 Seu corpo foi encontrado quatro dias depois, em um canavial em Rio Largo. Conforme a necropsia, ela foi morta por enforcamento, com uma corda de náilon. O laudo não encontrou evidências de espancamento, nem de violência sexual.

 No último dia 27 de junho, Mirela Granconato e Antônio de Pádua Bandeira tiveram a prisão decretada por juízes da 17ª Vara Criminal da Capital. Os dois são suspeitos de terem sequestrado e assassinado a estudante de Fisioterapia, que já teria mantido relação amorosa com Antônio.