29 de julho: comunidade de União dos Palmares chora pelo terceiro ano da morte de José Pedrosa

antonio aragão //

Nesta sexta feira (29) completa três anos da morte súbita do ex-prefeito de União dos Palmares, o engenheiro agrônomo José Carrilho Pedrosa, morto de ataque cardíaco em sua residência na Rua Perciliano Sarmento durante a madrugada, aos 55 anos.

Nasceu no distrito de Rocha Cavalcanti (município de União dos Palmares) na Fazenda “Aliança” de propriedade da Usina Serra Grande, onde seu pai o agricultor José da Cunha Machado Pedrosa era administrador. Desde cedo demonstrava apenas demonstrava ser um homem rigoroso, pois seu semblante era fechado. Firme em suas decisões enganou a todos que o conheciam quando exerceu seu primeiro – e único – emprego na Usina Lajinha, onde demonstrou aptidão para ajudar os necessitados e grande espírito administrativo.

Foi candidato a prefeito por duas vezes sem lograr êxito. Seus adversários políticos inventaram coisas inaceitáveis para as pessoas de bom senso, mas motivo de comentários para pessoas inescrupulosas e mentirosas. Na terceira oportunidade em que foi candidato se elegeu, mas não assumiu. Poucos meses depois, provou na Justiça que tinha direito ao cargo e foi finalmente empossado.

Como prefeito, evidenciou mais uma vez sua vontade de servir. Não era rico, mas o pouco que dispunha distribuía com os mais pobres, tornando-o um paladino. Morreu sereno, mas preocupado com seus amigos e com o futuro de sua terra.

Deixou viúva a senhora Rosário Pedrosa e na orfandade os filhos Rafael e Tiago, além de um neto a quem dedicava especial amizade. Seu sepultamento foi o maior que se tem conhecimento na história de União. Seu legado político – afirmam alguns especuladores – pode ser testado na eleição de 2012, quando se fala que seu irmão o agropecuarista Eduardo Pedrosa pretende seguir sua carreira política, e seu filho mais jovem Rafael Pedrosa que estuda direito no CESMAC pretende ser candidato a vereador.

Ao morrer, deixou também na orfandade a comunidade de União dos Palmares que com seu súbito passamento encontra dificuldades para achar seu sucessor nas urnas, de uma feita que durante dois mandatos foi amigo incondicional do povo que amava e da terra que testemunhou seu nascimento.

Sua vida é um exemplo a ser seguido. Sua morte é uma história que a própria história não esquecerá.

São três anos repletos de saudades em que União dos Palmares vive em busca de seu líder que se foi de forma brusca e precipitada.

A editoria