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29/07/2011 09:53:50

Talvane Albuquerque: “Vou provar minha inocência”

Talvane Albuquerque: “Vou provar minha inocência”
Ex-deputado Talvane Albuquerque

Com oopsnet // roberto gonçalves

 

O médico e ex-deputado federal Talvane Albuquerque acusado de ser o autor intelectual do assassinato da ex-deputada federal Josefa Santos Cunha, crime ocorrido em Maceió no dia 16 de dezembro de 1998 e que ficou nacionalmente conhecido como “Chacina da Gruta” quebra o silencio e assegura que está tranqüilo.

 

Nesta quinta-feira, 28 o médico e ex parlamentar compareceu a uma audiência relacionada às dívidas trabalhistas da rede de Hospitais Santa Maria de sua propriedade.   O médico falou  que está  acostumado com situações de adversidade  e que  elas já não me preocupam mais. “Hoje mesmo eu poderia ter tremido nas bases com essa audiência,”, mas me mantive tranqüilo, completou Talvane.

 

 Sobre o caso Ceci Cunha explicou tudo que deseja  que o júri popular aconteça logo. A data não foi marcada ainda por causa de alguns recursos, mas tudo que quero é deixar de ser visto como réu nesse caso”, assegurou o médico.

Nesta quinta-feira, 28,  Talvane Albuquerque esteve diante do juiz Cláudio Morais Lima dos Santos por outras questões  as dívidas da rede hospitalar que somam  aproximadamente R$ 3 milhões da Real Sociedade Portuguesa Santa Maria em direitos trabalhistas de funcionários e ações movidas por ex-trabalhadores do hospital, que está com suas atividades paralisadas há quase um mês.

 

Perseguições e retaliações

 

A dívida total da rede de hospitais  Santa Maria chega a aproximadamente R$ 8 milhões, somando empréstimo e multas em aberto no BicBanco e débitos com fornecedores. Talvane afirma que a quebra do hospital aconteceu devido a retaliações e perseguições políticas. “Entre os anos de 1989 e 1995 estávamos muito bem, absorvíamos grande quantidade de pacientes do SUS [Sistema Único de Saúde]. Naquela época houve mudanças na administração municipal e também a municipalização da Saúde. O que aconteceu, a partir de então, é que fomos retaliados politicamente até a situação chegar a um nível insuportável.

 

Alguns anos atrás pensamos que a solução seria mudar o modelo da UTI [Unidade de Terapia Intensiva] do tipo 1 para o tipo 2.” Mas houve problemas na habilitação e não conseguimos pagar o empréstimo feito para os investimentos”, justificou Talvane Albuquerque. De acordo com o médico ele retorna ao comando da rede de hospitais no inicio do próximo mês.