antonio aragão //
Há cerca de quarenta dias a Secretaria de Infra Estrutura de União dos Palmares iniciou o estreitamente de um dos passeios da Praça Antenor Uchôa no centro da cidade, mandou afixar um tubo para escoamento da água, colocou barro para cobrir a encanação, derramou brita, e abandonou a obra, que segundo os populares, quando concluída seria a instituição da “mão dupla” para desafogar o transito no local.
A obra inacabada além de gerar reclamações e criticas, estreitou um dos passeios da praça, maculou um dos locais mais antigos de União e deixou uma pergunta no ar: não seria mais fácil desobstruir o outro lado da praça das bancas e veículos estacionados em mão dupla para a livre circulação de veículos todos os dias da semana, por se tratar de uma artéria de grande fluxo, além de central da cidade?
A modificação na ótica de muitos cidadãos é mais uma demonstração da falta de planejamento e interesse da administração para com os logradouros públicos da cidade, e se assoma ao exemplo da Praça Padre Cícero, que foi uma das primeiras a ser “cuidada” pelo prefeito Dr. Areski Freitas, foi arborizada com grande divulgação (seria uma plantação de fruteiras e arvores nativas da região), e hoje não existe nem frutas nem arvores nativas, mas sim, um deposito de mosquito da dengue. De real, o desperdício do dinheiro público.
A brita solta (pequenas pedras) tem provocado perigo aos condutores de veículos, pois basta uma arrancada brusca de um carro para por em perigo o para brisa do que vem atrás. Aí, o cidadão comum que paga seus impostos se pergunta: o que pretende a Prefeitura fazer no local: instituir pista dupla, enlarguecer a pista de rolamento (mesmo com o prejuízo do espaço para a circulação de pedestres) ou construir uma ciclovia?
A mais recente concretização da atual administração, infelizmente, é um mais uma obra inacabada que por sua localização central serve de “cartão de visitas” a quem circula na cidade, e para a população, motivo de risos e chacotas, além de um novo cognome: destruidor de praças, o que contrasta com o novo slogan divulgado em eventos públicos: “O Prefeito Fala, o Prefeito Faz”. Será?


