Com oopsnet // roberto gonçalves - emergência 190
A barbárie praticada contra uma mulher indefesa no Conjunto Carminha em Maceió no Complexo Benedito Bentes está esclarecida pela policia. A barbárie e a crueldade que foi vítima Maria de Lourdes chocou a população de Alagoas.
A violência teria sido ordenada por dois homens identificados como Fernando da Silva Santos, o “gordo”, e José Cícero dos Santos, conhecido na região como “Zé Ciço” ou "Dionísio" que de dentro do presídio escolhem suas vítimas e a forma como devem ser executadas. Principalmente quem trai o grupo e as atividades criminosas.
A quadrilha é formada por pelo menos 17 pessoas incluindo algumas adolescentes “Zé Ciço”, por exemplo, segundo a polícia, é envolvido com o tráfico de drogas, mas também conhecido como o “matador do Carminha” na região. Ele está preso, mas dois irmãos, Antônio dos Santos e Fabiano Dioniso dos Santos coordenariam as ações do lado de fora das grades.
Ainda de acordo com a polícia, os adolescentes sempre são usados nas execuções e, inclusive, teriam matado também outra mulher em outubro do ano passado da mesma forma que Maria de Lurdes na madrugada do ultimo domingo, 24. A vítima foi morta a tiros e teve a cabeça e um dos braços decepados na avenida principal do complexo habitacional Benedito Bentes.
Entre os infratores assassinos estão W.F.S.S., conhecido como “Kiko”; L.S.M.J, o “Júnior Pitomba”; J.P.C, também conhecido como “Kiko”; e A.K. Além deles, a quadrilha comandada por Fernando e Dionísio e seus irmãos também tem como integrantes: Luciano Henrique da Silva Santos, o “Pantera” ou “Lu”; Michael Rodrigo dos Santos Bezerra; Fernando dos Santos da Paz; Domenico Diego Ferreira; Daniel Nascimento de Oliveira; Claudemir Rodrigues de Lima , conhecido como “Negão”; além de Anderson da Silva Lima, conhecido como “Guel” e outro não identificado.
Maria de Lurdes teria ligação com o grupo de Fernando e Dionísio, conforme a polícia, mas se afastado e vista por eles como ‘traídora’. Isso pode justificar a palavra ‘cabueta’ escrita com sangue na parede externa da sua casa e que pode ter sido feita com o braço da vítima, por vingança.