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Justiça
26/07/2011 16:34:25

Prisão preventiva de Toni e Mirela termina quinta-feira

Prisão preventiva de Toni e Mirela termina quinta-feira
Tony e Mirella

Com tudonahora //

 

O casal Antônio de Pádua Bandeira e Mirela Granconato, que estão presos acusados de sequestrar e matar a estudante Giovanna Tenório, podem ser soltos nesta quinta-feira (28), quando se encerra o prazo de 30 dias da prisão preventiva. Nesta data, também vence o prazo de conclusão do inquérito da Polícia Civil sobre o assassinato.

 

Segundo a assessoria da polícia, os dois prazos podem ser prorrogados por mais 30 dias caso o delegado Francisco Amorim Terceiro, responsável pelo inquérito, entenda que o material coletado não seja suficiente para concluir as investigações, que são mantidas em sigilo.

 

Nesta quarta-feira (27), o delegado deve comunicar se irá entregar o resultado do inquérito no prazo de um mês. Segundo o advogado Welton Roberto, que trabalha no caso como assistente de acusação do Ministério Público, a soltura do casal e a entrega do inquérito concluído vai depender do entendimento da Justiça.

 

“As prisões podem ser prorrogadas a depender do entendimento da Justiça e das medidas cautelares do Código de Processo Penal. A Mirela, por exemplo pode se enquadrar nela e pegar uma prisão domiciliar. Mas só iremos saber realmente os resultados na quinta-feira”, disse.

Caso a Polícia Civil entregue o inquérito no prazo, ele será encaminhado ao Ministério Público, que terá um prazo de até 15 dias para analisar e dar o seu parecer.

 

O caso

 

Toni e Mirela foram presos no último dia 28 de junho após cumprimento de pedido de prisão expedido pela 17ª Vara Criminal da Capital que atua no caso.

 

Eles foram presos por agentes do Departamento Especial de Investigação Criminal (DEIC) na residência do casal na cidade de Rio Largo.

 

Toni está detido na Casa de Custódia, no bairro do bairro do Jacintinho e Mirela está presa no presídio Santa Luzia. As prisões temporárias devem durar inicialmente 30 dias.

 

A universitária Giovanna Tenório desapareceu no dia 2 de junho passado, depois de sair do Cesmac, no bairro do Farol, onde cursava o oitavo período de Fisioterapia. Ela disse que ia almoçar num restaurante próximo e voltaria para as aulas da tarde, mas não apareceu.

 

Seu corpo foi encontrado quatro dias depois, em um canavial em Rio Largo e, conforme a necropsia, ela foi morta por enforcamento, com uma corda de náilon.