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Polícia
22/07/2011 20:25:52

Menor acusado de matar policial revela detalhes do assassinato à Gazetaweb

Menor acusado de matar policial revela detalhes do assassinato à Gazetaweb
Menor falou a repórter da Gazeta

Com gazetaweb // eduardo almeida

 

O medo das consequências do próprio ato fez o adolescente J.R.B.S., de 15 anos, procurar a Gazetaweb, na tarde desta sexta-feira (22), e revelar detalhes da morte do policial federal Eduardo Batista. O garoto confirmou que atirou contra o policial, detalhou os últimos momentos antes de efetuar os disparos que atingiram a cabeça e o peito da vítima e explicou o que faria com o veículo roubado.

Com o semblante abatido e demonstrando bastante desconforto, J.R.B.S. revelou que o roubo do veículo foi planejado pelo adolescente G.S.S., de 15 anos, que foi preso pela Polícia Federal no início da tarde. Os dois se conheceram na comunidade onde J.R.B.S. mora com a mãe e dois irmãos há pouco mais de um ano, mas teriam estreitado a amizade há pouco mais de seis meses, depois que o irmão do adolescente morreu em um acidente.

J.R.B.S. explicou que, na divisão das tarefas, caberia a ele roubar o veículo e a G.S.S. caberia a função de dirigir o automóvel. O assalto seria concretizado com revólver calibre 38, comprado por G.S.S. em uma feira no Conjunto Graciliano Ramos, na parte alta de Maceió. A arma custou, segundo o adolescente, cerca de R$ 600.

“O veículo não seria vendido. Nós iríamos roubar o carro e sair para dar umas voltas”, afirmou, negando que o automóvel seria entregue a um homem identificado como “China”, como disse G.S.S. em depoimento à delegada Cássia Mabel. “Nós não usaríamos o carro para cometer outros assaltos. Nós achávamos que não seria difícil roubá-lo e que poderíamos retirar as placas e sair pela cidade”, acrescentou o adolescente.

O momento do crime

J.R.B.S. contou à Gazetaweb que o policial Eduardo Batista seguia em direção ao veículo Honda Civic (NMF-3630/AL) quando foi abordado. A vítima, então, teria entrado no veículo e ligado o veículo para tentar escapar. “Foi aí que entrei pela porta traseira e pedi que ele me entregasse o carro, se não eu iria atirar. Ele fez um movimento brusco e pensei que sacaria uma arma. Foi aí que atirei, mas não sei exatamente em que local”.

O adolescente afirmou que, após ser baleado, o policial acelerou o veículo, que colidiu com outro carro e com a fachada de uma loja de colchões. “Nós só queríamos o carro. Ele não conversou nada, mas esboçou reação e acabei atirando contra ele duas vezes. Depois que o carro avançou contra a loja, a porta travou e não consegui sair. Fiquei bastante nervoso nesse momento, mas depois consegui abrir a porta e escapar”, informou.

De acordo com o menor, G.S.S. não participou da abordagem em nenhum momento. “Ele só ficou acompanhando o assalto à distância. Eu abordei o policial, sem saber que ele era policial, e fiz os disparos. Caberia a ele (G.S.S.) só dirigir o carro, porque eu não sei guiar”.

A fuga

J.R.B.S. contou que, depois de atirar, percebeu a presença de uma equipe da Polícia Militar. Os policiais passavam pela Avenida Júlio Marques Luz (local do crime) e foram acionados. “Um dos policiais atirou contra mim e acabou atingindo um carro. Então, eu revidei com um tiro, mas, em seguida, corri em direção ao supermercado Palato. Depois, peguei um ônibus e desci perto do shopping. Em seguida, peguei um táxi para o Litoral Sul”.

Questionado sobre o dinheiro usado na fuga, o adolescente informou que havia recebido R$ 15 da mãe para comprar comida para a irmã mais nova. “Pedi que o taxista me levasse em direção a saída da cidade e joguei a arma na Ponte Divaldo Suruagy”, explicou, auxiliado pelo tio.

Sobre o local onde se escondeu, o adolescente contou apenas que fica entre Maceió e Marechal Deodoro. “Não podemos especificar o local, para não expor a pessoa que o recebeu. Mas fica em direção ao Litoral Sul”, interrompeu o advogado de defesa, Eduardo Bianchi, acrescentando que teme pela vida do cliente.

Arrependimento

À Gazetaweb, J.R.B.S. se disse arrependido do crime e preocupado com seu futuro a partir de agora. “Não tinha a intenção de matar, pensei que seria fácil roubar o veículo. Pensei que tudo sairia como combinado. Mas não foi o que aconteceu e acabei matando o policial”, informou, confirmando a versão apresentada pelo advogado de defesa.

O advogado Eduardo Bianchi explicou que teme que o adolescente seja morto e cobra proteção do Estado. “A defesa entrou em contato com a delegada Cássia Mabel, que explicou que o prazo para apreensão havia acabado e que, portanto, não poderia recebê-lo. Nós queremos proteção para o menor e o Estado não está oferecendo”.

Para que o menor se entregasse, o advogado pediu a intervenção do delegado Arnaldo Soares, da Direção de Polícia Metropolitana. Depois de conceder entrevista exclusiva para os veículos da Organização Arnon de Mello (OAM), o adolescente se entregou à Polícia Civil.

O medo das consequências do próprio ato fez o adolescente J.R.B.S., de 15 anos, procurar a Gazetaweb, na tarde desta sexta-feira (22), e revelar detalhes da morte do policial federal Eduardo Batista. O garoto confirmou que atirou contra o policial, detalhou os últimos momentos antes de efetuar os disparos que atingiram a cabeça e o peito da vítima e explicou o que faria com o veículo roubado.

Com o semblante abatido e demonstrando bastante desconforto, J.R.B.S. revelou que o roubo do veículo foi planejado pelo adolescente G.S.S., de 15 anos, que foi preso pela Polícia Federal no início da tarde. Os dois se conheceram na comunidade onde J.R.B.S. mora com a mãe e dois irmãos há pouco mais de um ano, mas teriam estreitado a amizade há pouco mais de seis meses, depois que o irmão do adolescente morreu em um acidente.

J.R.B.S. explicou que, na divisão das tarefas, caberia a ele roubar o veículo e a G.S.S. caberia a função de dirigir o automóvel. O assalto seria concretizado com revólver calibre 38, comprado por G.S.S. em uma feira no Conjunto Graciliano Ramos, na parte alta de Maceió. A arma custou, segundo o adolescente, cerca de R$ 600.

“O veículo não seria vendido. Nós iríamos roubar o carro e sair para dar umas voltas”, afirmou, negando que o automóvel seria entregue a um homem identificado como “China”, como disse G.S.S. em depoimento à delegada Cássia Mabel. “Nós não usaríamos o carro para cometer outros assaltos. Nós achávamos que não seria difícil roubá-lo e que poderíamos retirar as placas e sair pela cidade”, acrescentou o adolescente.

O momento do crime

J.R.B.S. contou à Gazetaweb que o policial Eduardo Batista seguia em direção ao veículo Honda Civic (NMF-3630/AL) quando foi abordado. A vítima, então, teria entrado no veículo e ligado o veículo para tentar escapar. “Foi aí que entrei pela porta traseira e pedi que ele me entregasse o carro, se não eu iria atirar. Ele fez um movimento brusco e pensei que sacaria uma arma. Foi aí que atirei, mas não sei exatamente em que local”.

O adolescente afirmou que, após ser baleado, o policial acelerou o veículo, que colidiu com outro carro e com a fachada de uma loja de colchões. “Nós só queríamos o carro. Ele não conversou nada, mas esboçou reação e acabei atirando contra ele duas vezes. Depois que o carro avançou contra a loja, a porta travou e não consegui sair. Fiquei bastante nervoso nesse momento, mas depois consegui abrir a porta e escapar”, informou.

De acordo com o menor, G.S.S. não participou da abordagem em nenhum momento. “Ele só ficou acompanhando o assalto à distância. Eu abordei o policial, sem saber que ele era policial, e fiz os disparos. Caberia a ele (G.S.S.) só dirigir o carro, porque eu não sei guiar”.

A fuga

J.R.B.S. contou que, depois de atirar, percebeu a presença de uma equipe da Polícia Militar. Os policiais passavam pela Avenida Júlio Marques Luz (local do crime) e foram acionados. “Um dos policiais atirou contra mim e acabou atingindo um carro. Então, eu revidei com um tiro, mas, em seguida, corri em direção ao supermercado Palato. Depois, peguei um ônibus e desci perto do shopping. Em seguida, peguei um táxi para o Litoral Sul”.

Questionado sobre o dinheiro usado na fuga, o adolescente informou que havia recebido R$ 15 da mãe para comprar comida para a irmã mais nova. “Pedi que o taxista me levasse em direção a saída da cidade e joguei a arma na Ponte Divaldo Suruagy”, explicou, auxiliado pelo tio.

Sobre o local onde se escondeu, o adolescente contou apenas que fica entre Maceió e Marechal Deodoro. “Não podemos especificar o local, para não expor a pessoa que o recebeu. Mas fica em direção ao Litoral Sul”, interrompeu o advogado de defesa, Eduardo Bianchi, acrescentando que teme pela vida do cliente.

Arrependimento

À Gazetaweb, J.R.B.S. se disse arrependido do crime e preocupado com seu futuro a partir de agora. “Não tinha a intenção de matar, pensei que seria fácil roubar o veículo. Pensei que tudo sairia como combinado. Mas não foi o que aconteceu e acabei matando o policial”, informou, confirmando a versão apresentada pelo advogado de defesa.

O advogado Eduardo Bianchi explicou que teme que o adolescente seja morto e cobra proteção do Estado. “A defesa entrou em contato com a delegada Cássia Mabel, que explicou que o prazo para apreensão havia acabado e que, portanto, não poderia recebê-lo. Nós queremos proteção para o menor e o Estado não está oferecendo”.

Para que o menor se entregasse, o advogado pediu a intervenção do delegado Arnaldo Soares, da Direção de Polícia Metropolitana. Depois de conceder entrevista exclusiva para os veículos da Organização Arnon de Mello (OAM), o adolescente se entregou à Polícia Civil.

O medo das consequências do próprio ato fez o adolescente J.R.B.S., de 15 anos, procurar a Gazetaweb, na tarde desta sexta-feira (22), e revelar detalhes da morte do policial federal Eduardo Batista. O garoto confirmou que atirou contra o policial, detalhou os últimos momentos antes de efetuar os disparos que atingiram a cabeça e o peito da vítima e explicou o que faria com o veículo roubado.

Com o semblante abatido e demonstrando bastante desconforto, J.R.B.S. revelou que o roubo do veículo foi planejado pelo adolescente G.S.S., de 15 anos, que foi preso pela Polícia Federal no início da tarde. Os dois se conheceram na comunidade onde J.R.B.S. mora com a mãe e dois irmãos há pouco mais de um ano, mas teriam estreitado a amizade há pouco mais de seis meses, depois que o irmão do adolescente morreu em um acidente.

J.R.B.S. explicou que, na divisão das tarefas, caberia a ele roubar o veículo e a G.S.S. caberia a função de dirigir o automóvel. O assalto seria concretizado com revólver calibre 38, comprado por G.S.S. em uma feira no Conjunto Graciliano Ramos, na parte alta de Maceió. A arma custou, segundo o adolescente, cerca de R$ 600.

“O veículo não seria vendido. Nós iríamos roubar o carro e sair para dar umas voltas”, afirmou, negando que o automóvel seria entregue a um homem identificado como “China”, como disse G.S.S. em depoimento à delegada Cássia Mabel. “Nós não usaríamos o carro para cometer outros assaltos. Nós achávamos que não seria difícil roubá-lo e que poderíamos retirar as placas e sair pela cidade”, acrescentou o adolescente.

O momento do crime

J.R.B.S. contou à Gazetaweb que o policial Eduardo Batista seguia em direção ao veículo Honda Civic (NMF-3630/AL) quando foi abordado. A vítima, então, teria entrado no veículo e ligado o veículo para tentar escapar. “Foi aí que entrei pela porta traseira e pedi que ele me entregasse o carro, se não eu iria atirar. Ele fez um movimento brusco e pensei que sacaria uma arma. Foi aí que atirei, mas não sei exatamente em que local”.

O adolescente afirmou que, após ser baleado, o policial acelerou o veículo, que colidiu com outro carro e com a fachada de uma loja de colchões. “Nós só queríamos o carro. Ele não conversou nada, mas esboçou reação e acabei atirando contra ele duas vezes. Depois que o carro avançou contra a loja, a porta travou e não consegui sair. Fiquei bastante nervoso nesse momento, mas depois consegui abrir a porta e escapar”, informou.

De acordo com o menor, G.S.S. não participou da abordagem em nenhum momento. “Ele só ficou acompanhando o assalto à distância. Eu abordei o policial, sem saber que ele era policial, e fiz os disparos. Caberia a ele (G.S.S.) só dirigir o carro, porque eu não sei guiar”.

A fuga

J.R.B.S. contou que, depois de atirar, percebeu a presença de uma equipe da Polícia Militar. Os policiais passavam pela Avenida Júlio Marques Luz (local do crime) e foram acionados. “Um dos policiais atirou contra mim e acabou atingindo um carro. Então, eu revidei com um tiro, mas, em seguida, corri em direção ao supermercado Palato. Depois, peguei um ônibus e desci perto do shopping. Em seguida, peguei um táxi para o Litoral Sul”.

Questionado sobre o dinheiro usado na fuga, o adolescente informou que havia recebido R$ 15 da mãe para comprar comida para a irmã mais nova. “Pedi que o taxista me levasse em direção a saída da cidade e joguei a arma na Ponte Divaldo Suruagy”, explicou, auxiliado pelo tio.

Sobre o local onde se escondeu, o adolescente contou apenas que fica entre Maceió e Marechal Deodoro. “Não podemos especificar o local, para não expor a pessoa que o recebeu. Mas fica em direção ao Litoral Sul”, interrompeu o advogado de defesa, Eduardo Bianchi, acrescentando que teme pela vida do cliente.

Arrependimento

À Gazetaweb, J.R.B.S. se disse arrependido do crime e preocupado com seu futuro a partir de agora. “Não tinha a intenção de matar, pensei que seria fácil roubar o veículo. Pensei que tudo sairia como combinado. Mas não foi o que aconteceu e acabei matando o policial”, informou, confirmando a versão apresentada pelo advogado de defesa.

O advogado Eduardo Bianchi explicou que teme que o adolescente seja morto e cobra proteção do Estado. “A defesa entrou em contato com a delegada Cássia Mabel, que explicou que o prazo para apreensão havia acabado e que, portanto, não poderia recebê-lo. Nós queremos proteção para o menor e o Estado não está oferecendo”.

Para que o menor se entregasse, o advogado pediu a intervenção do delegado Arnaldo Soares, da Direção de Polícia Metropolitana. Depois de conceder entrevista exclusiva para os veículos da Organização Arnon de Mello (OAM), o adolescente se entregou à Polícia Civil.