Com alagoas24horas // cláudia galvão - Fonte ascom
Conforme previsão meteorológica divulgada nesta segunda-feira, dia 11, pelo Centrro de Previsão de Tempo e Estudo Climático do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), a capital alagoana amanheceu sob forte chuva nesta terça, dia 12. Em vários pontos da cidade é possível constatar pontos de alagamento.
No principal corredor de transporte de Maceió, a Avenida Fernandes Lima, o trânsito é lento devido às fortes chuvas e a pouca visibilidade. Na parte baixa – região central e orla – o principal problema verificado diz respeito ao desligamento dos semáforos, provocando confusão entre os condutores de veículos.
Ainda segundo o Inpe, há previsão de pancadas de chuva nas regiões do Litoral, Zona da Mata e Baixo São Francisco e devem se estender durante todo o dia. Nas outras regiões do estado, o tempo estará variando entre parcialmente nublado e nublado com possibilidade de chuvas isoladas.
A reportagem do Alagoas24horas entrou em contato com coordenador de Defesa Civil Municipal, coronel Antonio Campos de Almeida, que informou que a Defesa Civil está em alerta, mas nenhuma ocorrência grave foi notificada até o momento.
Almeida explicou que em Maceió existem cerca de 30 mil famílias residindo em áreas críticas, duas mil delas em locais de alto risco, no entanto, graças ao trabalho preventivo, nenhum acidente grave foi registrado nos últimos dois meses. O coordenador destacou, ainda, que as áreas vulneráveis foram melhoradas, mas que ainda há muito trabalho a ser feito.
O coordenador explicou, ainda, que o balanço hídrico demonstra uma redução no volume de chuvas nos últimos meses, tendo o seu pico no mês de abril (aumento de 171%), maio (aumento de 17%) e junho, apresentando redução em relação ao mesmo período do ano passado. Apesar da redução gradativa, o coronel Almeida destacou que a Defesa Civil segue com o trabalho de monitoramento das áreas de riscos, além de colocação de lonas, remoção de famílias mediante pagamento de aluguel social, além de limpeza de galerias e canais, em parceria com a Superintendência de Limpeza Urbana (Slum).
Este ano, as ocorrências mais graves foram registradas no ABC, Ouro Preto, Jacintinho, Avenida Rotary, Jacarecica e Pescaria. O coronel Almeida destacou a importância dos núcleos de defesa civil (Nudecs), que realizam o trabalho de conscientização junto às comunidades das áreas de risco.