Com gazetaweb // katherine coutino e jorge barros
Moradores do centro de Rio Largo chocaram-se diante de um duplo homicídio ocorrido na noite desta terça-feira (07) no bairro Cacaú. As vítimas foram assassinadas com vários disparos, dentro cozinha de uma residência.
De acordo com informações passadas por policiais do 5º Batalhão – que foram acionados ao local – não se sabe a motivação nem os autores dos crimes. Ao vistoriar o cômodo, a polícia encontrou uma carteira contendo um documento de identidade. “O objeto estava próximo ao corpo de uma das vítimas, com o nome de Ivan Laurindo dos Santos, mas não podemos afirmar se pertencia a algum deles, já que os rostos estavam bastante ensanguentados”, explicou um militar, afirmando que a identidade foi cadastrada no município de São Miguel dos Campos (AL).
Ainda segundo a polícia, as vítimas teriam oferecido resistência no momento do homicídio, uma vez que havia copos e outros objetos espalhados pelo chão. “Pela bagunça que constatamos aqui, dá para acreditar que as vítimas chegaram a lutar com os autores da ação. Provavelmente, foram mais de seis tiros deflagrados”, salientou um pm.
Os institutos de Criminalística (IC) e Médico Legal (IML) foram acionados ao local dos crimes com a finalidade de periciar os corpos e recolhê-los em seguida.
Forene
Policiais do Batalhão de Polícia de Guardas (BPGd) constataram um outro homicídio na noite desta terça. O crime ocorreu no Bosque do Sossego, no bairro Santos Dummond, mas devido a uma tentativa de socorro por parte do irmão da vítima – identificada como Ernandes Rodrigues dos Santos, 19 anos, - o corpo só foi periciado no bairro Forene, em frente à Ceasa.
O irmão do jovem, não identificado, relatou aos militares que Ernandes encontrava-se à porta de sua residência no momento em que foi atingido por dois homens que estavam a pé. Após a vítima cair na calçada, os acusados ainda efetuaram mais quatro disparos na cabeça, para certificar-se de sua morte, e, em seguida, evadiram-se do local, tomando destino ignorado.
Ao presenciar a agonia de Ernandes na calçada, o irmão tentou levá-lo em seu carro ao Hospital de Urgência e Emergência (HUE), no Trapiche da Barra, mas quando passou pelas proximidades da Ceasa, percebeu que a vítima já estava morta e ligou para a polícia e para o Instituto Médico Legal (IML).