Com cadaminuto // teresa cristina
Em meio à polêmica envolvendo sua nomeação, o Coronel Roberto Liberato, novo perito-geral do estado, falou à reportagem do CadaMinuto. O oficial afirmou que foi nomeado para o cargo, que é uma função de gestão, pelo trabalho desenvolvido na Polícia Militar quando o atual secretário de Defesa Social, Coronel Dário César, era comandante da corporação.
“É um cargo de gestão, eu não pedi, fui convidado pelo Coronel Dário César. O meu trabalho me credenciou e, por isso, fui convidado para o cargo”, disse o Coronel Liberato.
Sobre a insatisfação dos peritos com sua nomeação, o titular da Perícia Oficial do estado colocou que não há nenhuma determinação dentro do órgão sobre os requisitos para a ocupação do cargo. “Jamais o Coronel Dário César iria me convidar, se houvesse algum documento dizendo que para a direção, o nomeado tivesse que ser um perito. É um cargo de gestão”, frisou.
Indagado sobre a relação com os peritos, Liberato afirmou que recebe quem for procurá-lo. "Todo mundo está trabalhando normalmente nos Institutos Médico Legal, de Identificação e de Criminalística”, disse. Sobre os pedidos de exoneração dos diretores do IC e do IML, o coronel afirmou que está “buscando alternativas”.
Sobre o posicionamento do Conselho estadual de segurança (Conseg), que sugeriu ao governador Teotonio Vilela Filho que revisse a indicação para o cargo de perito-geral do estado, Liberato afirmou que uma decisão sobre sua saída da Perícia teria que partir do Coronel Dário César. “O cargo não me pertence, ele é da Secretaria de Defesa Social. Não sou perito-geral, apenas estou no cargo. Eu não pedirei para sair, essa decisão não cabe a mim”, finalizou Liberato.