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Com ojornal-al //
Jackson Williams Félix Gomes da Silva, de 18 anos, se apresentou na noite desta quarta-feira (23) à delegada Maria Aparecida Araújo.
À delegada, ele confessou ter assasinado o pai, o músico Antônio Jorge Gomes da Silva.
Durante seu interrogatório, o jovem disse que era vítima de maus-tratos por parte do pai e esta teria sido a razão para matá-lo.
Jackson alega que praticou o crime sozinho, tendo primeiro efetuado dois disparos contra o pai e, em seguida, esquartejado o corpo e ocultado o cadáver. De acordo com o laudo do Instituto Médico Legal (IML) de Maceió, o músico foi ferido na testa com instrumento contundente, possivelmente uma barra de ferro. A versão de Jackson não convenceu a polícia, que trabalha com a hipótese do jovem ter contado com a ajuda de amigos para praticar o crime, mesmo que somente na ocultação do cadáver. O local onde o corpo foi colocado foi coberto com cimento.
Como não havia decreto de prisão contra o rapaz, apesar da solicitação da delegada Maria Aparecida à Justiça, e o acusado escapou do flagrante, Jackson não ficou preso, mas foi advertido que não deve deixar Maceió.
Na tarde desta quarta-feira (23), Jackson entrou em contato com amigos, por meio do MSN, e confessou ter assassinado o próprio pai, o músico Antônio Jorge Gomes da Silva, de 41 anos. No diálogo, ele diz que cometeu o crime por não suportar mais conviver com o genitor, que era muito autoritário.
Nas conversas com colegas, ele disse que assim que matou o pai foi cortar o cabelo para disfarçar. No entanto, ali confessou o crime para o barbeiro. Outras pessoas também teriam escutado da boca de Jackson a confissão do crime.
O diálogo completo, o qual O JORNAL teve acesso com exclusividade, você lerá na edição desta quinta-feira.
O caso
O corpo de Antônio Jorge Gomes da Silva, desaparecido desde o dia 11 de fevereiro, foi encontrado na última terça-feira (22) embaixo de uma estrutura de concreto, barro e uma chapa de aço, em uma varanda dentro de sua própria casa, localizada na Rua Aminadab Valente, no bairro do Trapiche da Barra. O filho da vítima havia fugido e dentro da casa foi encontrado um colchão sujo de sangue.
