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Alagoas
23/03/2011 16:53:43

Ministro diz que a impunidade dos crimes em Alagoas deve acabar

Ministro diz que a impunidade dos crimes em Alagoas deve acabar
Ministro José Eduardo Cardozo

Com ojornal-al // Fonte agência brasil

 

Nos próximos dias, o Ministério da Justiça divulgará uma pesquisa sobre o uso de drogas no país, com o foco no crack. Preocupado com os dados preliminares que indicam o agravamento da situação, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou nesta terça-feira (22) que será intensificada a segurança nas regiões fronteiriças. Também será ampliada a política pública baseada nos pilares da “repressão, tratamento clínico e reinserção social”, disse Cardozo.

 

Para o ministro, é fundamental acabar com a sensação de impunidade que ainda prevalece no país. Cardozo afirmou que essa mudança de postura está diretamente vinculada a uma ação conjunta entre a União e os estados. Ele disse manter conversas regulares com vários governadores, inclusive o de Alagoas, Teotonio Vilela Filho (PSDB), que é de um partido que faz oposição ao governo federal.

 

“Independentemente de termos um partido diferente do [partido] do governador [Teotonio, de Alagoas], a orientação da presidenta Dilma Rousseff é trabalhar em conjunto”, afirmou Cardozo, em entrevista a 11 rádios regionais no programa Bom Dia, Ministro, produzido pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, em parceria com a EBC Serviços.

 

“Temos de acabar com essa sensação de impunidade”, disse Cardozo. Em seguida, depois do programa, o ministro acrescentou que é preciso vencer a ideia de que o combate às drogas se baseia em apenas um aspecto. Ele acrescentou ainda que é necessário superar a ideia de que haja uma antítese nas políticas de repressão, prevenção e tratamento. “Tudo isso é uma política global”, disse.

 

“A política de enfrentamento do crack passa por todos esses aspectos, a política de asfixiamento das organizações criminosas, o controle de fronteiras e a integração com os estados, ao mesmo tempo em que capacitamos profissionais e [fazemos] campanhas de esclarecimentos”, acrescentou.

 

Para Cardozo, muitas pessoas ainda acreditam que o dependente químico é aquele que não tem condições de viver em sociedade. “Às vezes, existe a visão de que não há mais o que fazer com o drogado. Mas nós temos condições de tratar esta pessoa, que deve ser tratada sob o ponto de vista clínico e social, para ser reinserida na sociedade”, disse ele.