Desafios da Uneal são expostos em entrevista concedida pelo reitor Jairo Campos‏

Com santanaoxente // ascom

O reitor da Universidade Estadual de Alagoas Jairo José Campos da Costa concedeu nesta segunda-feira (14), das 15h às 16h, uma entrevista exclusiva à Rádio Novo Nordeste, em Arapiraca, no programa Show da Cidade, com o radialista Ângelo Farias. Durante a entrevista, foram abordadas as dificuldades enfrentadas pela instituição e as ações implantadas pelos gestores para garantir o desenvolvimento da universidade no interior de Alagoas.

Jairo Campos esclareceu que não há possibilidade da instituição perder o título de universidade, em virtude dos índices da avaliação (IGC) divulgados pelo MEC. Segundo o reitor, o recredenciamento da instituição como “universidade” depende de uma avaliação realizada, a cada quatro anos, por meio do Conselho Estadual de Educação.

Para Jairo Campos, esse é um momento decisivo para a instituição. “Temos até julho para redefinir o Plano de Desenvolvimento Institucional e projetar a universidade para os próximos quatro anos”, afirmou.

Segundo o reitor, os índices obtidos nas avaliações de 2008 e 2009 refletem a realidade dos anos anteriores à transformação da então Fundação Universidade de Alagoas (Funesa) para Universidade Estadual de Alagoas. “Desde 2006, com a implantação da gestão democrática, muita coisa avançou. Houve mudanças significativas após a obrigatoriedade da expansão da pesquisa e extensão”, esclareceu.

No entanto, o reitor apontou várias dificuldades enfrentadas pela instituição, como os problemas de infraestrutura, os baixos salários e, principalmente, a demora na realização do concurso público para professor que deve ser realizado pelo Governo Estadual. “Desde novembro do ano passado, tenho solicitado uma reunião com o governador do Estado para tratar do concurso para professores, aumento salarial para os técnicos e assistência estudantil. Até agora, não obtive retorno”, declarou.

Jairo Campos ressaltou ainda que muitos avanços têm sido implantados internamente, mas é necessária a união de forças entre Uneal e Estado. “A Uneal não vai perder o título de universidade, mas temos que avançar”, disse.