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A dona de casa Jucileide de Oliveira Marques, mãe das irmãs Fabiana e Luanda de Oliveira Marques, de 19 e 15 anos, encontradas mortas na última quarta-feira (09), em uma área do campus da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), corre atrás, desde ontem (10), de recursos para retirar os corpos de suas filhas do Instituto Médico Legal (IML).
De acordo com Jucileide, não retirou os restos mortais de suas filhas porque não teria condições. “Fui ao IML com meu marido [padrasto] e peguei os atestados de óbitos, mas não pude levá-las por não ter possibilidades de comprar os caixões e os jazigos para enterrá-las”, disse amargurada.
Hoje pela manhã (11), Ivo Gomes da Silva, padrasto das irmãs Fabiana e Luanda, foi a Prefeitura de Maceió, no bairro de Jaraguá, no intuito de obter recursos para enterrar os corpos. “Lá na prefeitura conseguimos o que mais precisávamos que eram os dois caixões e os dois jazigos”, disse.
Motivo desconhecido
Juciele Oliveira ainda disse que desconhece qualquer motivo que tenha levado ao assassinato das duas meninas. Principalmente da filha menor [Luanda] que estava grávida de dois meses.
“Elas estavam morando juntas em uma casa alugada. A Fabiana trabalhava de doméstica, era separada e se dedicava à filha de 3 anos, já a Luanda ajudava a irmã a cuidar da sobrinha. Não sei porque mataram elas” - disse a mãe.