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antonio aragão //
Desde as primeiras horas da manhã desta sexta feira (2010 17 set), era grande a expectativa na Rua Abílio Gomes no centro de União quando centenas de populares e os funcionários aguardavam a chegada dos irmãos médicos Carlos Alberto Baia (Beto Baia), Wilson e Orlando que por volta das 10,25hrs anunciaram a impossibilidade do Hospital Geral de União dos Palmares continuar funcionando em sua plenitude em função de problemas financeiros.
O Hospital Geral de União ou HGU como é carinhosamente chamado pela população foi adquirido pelos irmãos médicos ao Dr. Gilson Alcoforado que foi o fundador da antiga Casa de Saúde Santa Maria Madalena. A reabertura se deu de forma festiva há cerca de 13 anos passados, e o HGU serviria para desafogar o Hospital Regional São Vicente de Paulo de suas constantes crises, já que ofertava consultas médicas, internamentos inclusive para partos, salas de cirurgias além de serviços laboratoriais.
A excelente prestação de serviços do Hospital atraiu milhares de pacientes dos municípios circunvizinhos que inclusive deixaram de sobrecarregar os hospitais e laboratórios de Maceió e que tinham uma prestação de serviços médicos em nível altíssimo, mesmo porque os irmãos Bahia são destacados em todos Nordeste, convergindo grande numero de amigos médicos em várias especialidades que trouxeram para servir a comunidade.
Encontrado pela reportagem pela manhã em companhia de sua esposa a economista Conceição Bahia, Dr. Beto prometeu para o período vespertino uma definição sobre o rumoroso caso, pois hoje pela manhã trataria a expedição de dezenas de ofícios comunicando em nome da direção da empresa hospitalar o real motivo do fechamento.
Apesar da serenidade do Dr. Beto Bahia que desponta no cenário politico de Alagoas como um líder, notava-se sua preocupação, principalmente quando foi perguntado sobre a demissão de seus funcionários, que totalizariam 46 que trabalham constantemente no hospital desde atendentes até paramédicos e mais 8 provisionais (médicos plantonistas, instrumentistas, auxiliares das salas de cirurgias e outros) Segundo informações entre apartamentos e enfermarias estão distribuídos 60 leitos.
O clima era de desolação, mesmo porque existe um forte rumor junto à população que o fechamento do hospital e o cerceamento de verbas para reaparelhamento, além da distribuição de cotas de internação (o HGU recebe apenas 4% do que vem para União, cujo numero não é divulgado, mas que e absorvido pelo Hospital Regional São Vicente de Paulo) são de ordem politica, esperando-se, segundo se comenta, um posicionamento do governador do Estado Teotônio Vilela.
Veja o protesto
