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30/08/2010 00:00:00

Municipios

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Com agênciaalagoas // ronaldo lima

Em reunião realizada nesta segunda-feira, 30, na sala do Programa da Reconstrução, no Palácio República dos Palmares, entre os técnicos do Governo e com o empresário Eustáquio Ribeiro Toledo, ficou definido que a nova sede de Santana do Mundaú será construída na parte alta da cidade, ou seja, na Fazenda Jussara. Alem da área para a construção das 1.261 casas e prédios públicos, será preparada uma área para a instalação de 500 barracas.

A família proprietária da fazenda concordou em ceder a área para desapropriação, bem como já autorizou que os técnicos do Programa da Reconstrução iniciem os trabalhos de preparação do terreno onde será montado o acampamento provisório para as famílias desabrigadas da última enchente.

Técnicos do DER, Casal, Eletrobras, Recursos Hídricos, Serveal e Meio Ambiente realizaram, nesta segunda, 30, um trabalho de avaliação das duas áreas e será elaborado um relatório de como será feita a estrada de acesso, levantamento topográfico, de infraestrutura, de abastecimento de água e de energia elétrica.

Nesta quarta-feira, 1º, os técnicos responsáveis pela montagem do acampamento provisório e da construção das casas vão retornar ao município de Santana do Mundaú para dar início aos trabalhos de infraestrutura na área onde serão montadas as 500 barracas.

“Por meio desta iniciativa, poderemos continuar com o processo de reconstrução das cidades, em especial Santana do Mundaú”, ressaltou Luiz Otávio Gomes, coordenador geral do Programa da Reconstrução.

A determinação do governo de Alagoas é para que até o próximo dia 15 de setembro tenha sido concluída a construção do acampamento das barracas individuais e que as famílias já possam ser transferidas para esta nova área na Fazenda Jussara.

Nos próximos 30 dias, as equipes de arquitetos e engenheiros da Secretaria de Infraestrutura estarão concentradas na elaboração dos projetos arquitetônicos e urbanísticos da nova cidade de Santana do Mundaú. A previsão é que na primeira quinzena do mês de outubro, os projetos para a construção das novas casas sejam aprovados pelo comitê gestor da Seinfra.

A cidade de Santana do Mundaú, de acordo com os dados da Defesa Civil, contabiliza 3.758 desabrigados, dois óbitos, uma pessoa desaparecida e 2.532 pessoas desalojadas. A enchente destruiu casas, prédios públicos, pontes e estradas vicinais. Pelos dados levantados, Santana do Mundaú foi uma das cidades mais atingidas pelas chuvas que caíram em junho na região.