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17/08/2010 00:00:00

Saúde

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Com tudonahora //

Os médicos-residentes do Sistema Único de Saúde (SUS) iniciaram greve, na manhã terça-feira (17), no Hospital Universitário (HU), em Maceió. De acordo com o presidente da Federação Nacional dos Médicos (Fenam), Cid Carvalhaes, a categoria reivindica reajuste de 38,7% na bolsa-auxílio que, segundo ele, está congelada em R$ 1.916,45 desde 2006. Áreas como ginecologia, obstetrícia e pediatria serão afetadas.

De acordo com Cid Carvalhes, a Fernam pede também, a ampliação da licença maternidade para seis meses e que haja instrutores para fazerem o acompanhamento dos residentes. “O movimento está sólido e os residentes estão muito bem organizados. Além do reajuste da bolsa, para cerca de R$ 2,7 mil, queremos reajustes anuais dela, com data base em 1º de setembro, junto com a dos médicos”, disse Carvalhaes.

Dos 59 residentes que atuam no HU, somente 30% irão trabalhar de forma escalonada. Serviços de saúde como Ginecologia, obstetrícia, pediatria, nutrição e cirurgias serão afetadas, tendo como maior prejudicado a população.

Segundo a líder dos residentes, Yanna Silva, o atendimento do sistema único de saúde é feita, em sua maior parte, pelos estudantes.  “Sabemos que metade dos funcionários que trabalham nos hospitais públicos são residentes, isso não é uma realidade não apenas aqui do Estado como em todo o Brasil”, disse Yanna.

Ainda de acordo com Yanna, a paralisação não tem data para acabar, já que eles atendem um pedido Federação Nacional do Médicos.

Segundo a Fenam, 22 mil médicos-residentes devem paralisar as atividades. A entidade afirma que, desde abril, os residentes tentam – sem sucesso – abrir negociações com os ministérios da Saúde e da Educação.