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13/08/2010 00:00:00

Politica

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Com gazwetaweb // janaina ribeiro e douglas lopes

O advogado Álvaro Barboza não é mais o presidente da Comissão de Combate à Corrupção Eleitoral da Ordem dos Advogados do Brasil de Alagoas (OAB/AL). Em seu lugar, assume o cargo Rachel cabús, vice-presidente da entidade. Barbosa foi destituído da função após participar de um ato político que aconteceu na última quarta-feira (11).

De acordo com Omar Coelho, presidente da OAB/AL, a decisão de afastar Álvaro Barboza aconteceu porque o advogado descumpriu a recomendação da Ordem, que havia definido que não participará de nenhum movimento que tiver conotação político-partidária. “Em quase quatro anos de gestão, esse foi o meu momento mais difícil. O Álvaro é um homem sério, mas, infelizmente, foi de encontro ao acordo que havia sido estabelecido pela instituição”, justificou ele.

Nova presidenta

Rachel cabús, vice-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil/seccional Alagoas, já foi designada para ser a nova presidenta da Comissão. “Ela é uma advogada de garra, de fibra e que está afinada com os propósitos da Comissão”, defendeu Omar Coêlho ao falar sobre a substituição.

A coordenação-geral dos trabalhos ficará a cargo do vice-presidente da Comissão, Geraldo Galvão. Esse grupo de trabalho entrou em funcionamento nas eleições municipais de 2008 e promovendo ações de conscientização dos eleitores em relação à importância do voto e de combate às diversas formas de corrupção eleitoral.

A participação que ‘custou’ o cargo

Álvaro Barboza foi nomeado no início deste ano para presidir a Comissão de Combate à Corrupção Eleitoral da OAB/AL.

Barboza foi flagrado, na manhã da última quarta-feira (11), participando de um ato político organizado pelo Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) no Centro de Maceió. Fotos e entrevistas dada pelo advogado durante a manifestação foram veiculadas num site de notícias, o que desagradou a diretoria da Ordem.

Em entrevista à Gazetaweb , Álvaro Barboza disse que aceitou com naturalidade a decisão do presidente Omar Coêlho. “Eu perdi a confiança da Ordem para o cargo que estava ocupando, portanto, aceito de forma natural a decisão de me afastarem da Comissão. O cargo não era meu e só pode ser assumido por alguém que realmente tenha a confiança da entidade. Entretanto, quero esclarecer que não estava participando diretamente do ato. Eu passava pelo local no momento da manifestação, quando fui abordado por um jornalista. Em nenhum momento manifestei-me como representante da OAB/AL”, defendeu-se o advogado.