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09/08/2010 00:00:00

Polícia

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Com ojornal-al //

Embora o secretário de Defesa Social, Paulo Rubim, tenha dito que as investigações em torno das ameaças de morte feitas a dois juízes e dois promotores que atuam no combate ao crime organizado em Alagoas estão caminhando bem e tudo está sob controle, a situação é bem mais grave do que se está divulgando. Na lista dos ‘sentenciados’ para a morte, preparada pelos integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) em conjunto com presos do Estado, estão outros magistrados e promotores de Justiça.

O esquema foi descoberto há alguns dias, mas chegou ao conhecimento da imprensa na última sexta-feira, quando foi noticiado que os juízes integrantes da 17ª Vara Criminal da Capital, Ana Raquel e Maurício Brêda, além dos promotores Alfredo Gaspar de Mendonça e Ciro Blater, do Grupo Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gecoc) iriam ser assassinados.

Na coletiva que concedeu à imprensa, na tarde desta segunda-feira, o secretário Paulo Rubim, informou que todas as medidas para garantir a integridade física das pessoas ameaçadas foram tomadas pela Defesa Social. Ele disse que a investigação está avançada e que os envolvidos serão punidos.

Rubim não confirmou sobre a hipótese de a trama ter sido planejada por um político. Disse que a mesma estratégia adotada quando aconteceram as ameaças ao delegado geral Marcílio Barenco será adotada desta vez. Ele preferiu não citar os nomes dos acusados para não atrapalhar o que sendo apurado.

Já o presidente da Associação dos Magistrados de Alagoas (Almagis), Maurílio Ferraz, também participou da entrevista coletiva e disse que confia nas condições de segurança adotadas pelo Estado no sentido de preservar a segurança dos ameaçados.