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05/08/2010 00:00:00

Municipios

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Com agênciaalagoas // ronaldo lima

Às margens da BR 104, na localidade conhecida como “Cutia Queimada”, numa área de 56 mil m², o prefeito de São José da Laje, Márcio Lyra, definiu onde serão construídas as 1.022 residências destinadas as famílias que tiveram suas casas destruídas e danificadas pelas enchentes.

Técnicos do Programa da Reconstrução e da prefeitura estiveram no local para a verificação e análise das terras. O projeto arquitetônico no conjunto habitacional já foi elaborado pela equipe de arquitetos e engenheiros do Serviço de Engenharia de Alagoas (Serveal).

Como explicou o coordenador do Programa da Reconstrução das cidades atingidas, secretário Luiz Otávio Gomes, o processo para desapropriação do terreno já está em fase final de conclusão na Procuradoria Geral do Estado (PGE). “A meta do Governo é iniciar as primeiras unidades habitacionais em São Jose da Laje até o final de agosto”, completou.

Para o prefeito Márcio Lyra, as medidas anunciadas para o município significam boas notícias para todas as famílias que tiveram suas casas destruídas pelas chuvas e que atualmente estão em abrigos e em casas de parentes. “É mais uma prova do empenho e determinação do governo de Alagoas, que desde o primeiro dia da tragédia esteve ao lado dos moradores da Laje”, reconheceu o prefeito Márcio.

Acampamento

Os técnicos do Programa da Reconstrução anunciaram ainda que até o dia 15 agosto todas as 120 barracas estarão prontas para abrigar as famílias que ainda estão desalojadas em São José da Laje.

O acampamento provisório será instalado no bairro Tijuca, localizado na parte alta da cidade. Além de abrigar cada família individualmente, o acampamento provisório terá cozinha comunitária, lavanderia, banheiros e sanitários químicos.

O comandante da Polícia Militar de Alagoas, coronel Dalmo Sena, assegurou ainda que um posto policial será instalado no acampamento para dar mais segurança às famílias.

Foi definido, também, que a prefeitura vai fornecer o café da manhã e o jantar. Por enquanto, o governo do Estado, por meio da Secretaria de Assistência Social, vai disponibilizar as refeições para o almoço.