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Com gazetaweb // ascom sesau-al

Uma equipe, formada por técnicos do Ministério da Saúde (MS) e da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), realizou durante o último final semana de uma ação destinada ao controle da coqueluche na cidade de Santana do Mundaú, que tem notificados casos suspeitos da doença.

A proposta do MS é descrever os casos de coqueluche a partir da faixa etária e sexo, para saber quem são as pessoas que estão propensas a adquirir a doença. Os exames, para o diagnóstico da coqueluche, foram realizados pelos técnicos do Laboratório Central de Alagoas (Lacen).

Segundo a técnica da Sesau, Mônica Cabral, a coqueluche é uma doença bacteriana altamente contagiosa e perigosa para crianças, mas é prevenível por vacinação. Ela informou que para o controle da doença, a Sesau tem realizado bloqueio vacinal e o tratamento aos comunicantes de quimioprofilaxia.

A técnica da Sesau, Mônica Cabral, alertou a população quanto aos sintomas da doença, que são tosse persistente, rianorreia (corrimento de mucosidades do nariz), guincho inspiratório, tosse súbita incontrolável e vômito após a tosse.

Ela ainda chamou a atenção para que a população não se automedique, uma vez que a coqueluche pode ser confundida com uma simples gripe e a automedicação pode agravar ainda mais a situação do indivíduo.

“Ao surgimento de alguns desses sintomas as pessoas devem procurar atendimento médico, pois quanto mais rápido o diagnóstico da doença, mais rápida será a cura”, afirmou a enfermeira. Os técnicos do Ministério da Saúde ficarão na cidade até fazer o rastreamento de toda a população. Eles estão montando qual vai ser a próxima estratégia depois da busca ativa.

Segundo o médico do Corpo de Bombeiros Militar (CBM), Ten. Helder Santana, do Hospital Móvel de Santana do Mundaú, todas as pessoas que são chamadas de comunicantes íntimos, ou seja, parentes bem próximos devem passar pela quimioprofilaxia para definir se serão submetidos ao tratamento.