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28/07/2010 00:00:00

Polícia

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Com cadaminuto // anna cláudia almeida e wadson correia

O capitão Renivaldo de Lima Barbosa, preso acusado de participação no desvio de donativos para as vítimas das enchentes em Alagoas, foi internado na última segunda-feira (26) após tentar se suicidar. Após o episódio, o capitão chegou a ser levado para a Clínica de Repouso José Lopes, no bairro do Mutange, em Maceió.

De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, Barbosa teria tentado o enforcamento com um lençol, no último domingo. Militares que montavam guarda perceberam a atitude de Barbosa e impediram o suicídio.

Capitão Renivaldo passou a noite sedado e no dia seguinte foi transferido para a clínica, onde teve o acompanhamento da equipe médica do local e ficou sob efeito de medicamentos.

Em contato com a clínica, onde o capitão ficou internado, a reportagem confirmou que ele esteve no local, sob cuidados médicos, mas afirmou que ele já foi liberado. Segundo a assistente social, Lucia, capitão Renivaldo esteve no local, foi medicado, mas liberado em seguida.  A assessoria do Corpo de Bombeiros informou que não poderia se manifestar sobre o caso e que quaisquer informações deverão ser requeridas junto aos advogados do acusado.

Habeas Corpus

O advogado de defesa do tenente Ederaldo dos Santos Gomes, preso acusado de envolvimento no desvio de donativos destinados às vítimas das enchentes, deve impetrar um pedido de habeas corpus no Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL), em favor do cliente.

De acordo com Anaxímenes Fernandes, a ação será impetrada na Justiça e aguarda até o final de semana para que o recurso seja julgado e assim o bombeiro ganhe a liberdade. “Estou esperando umas cópias de documentos da Deic (Divisão Especial de Investigação e Capturas) para serem anexadas. Até o final do dia quero dar entrada da documentação no TJ”, explicou o advogado.

Dos três presos até o momento, Fernandes informou que só está defendendo o tenente, mas aguarda uma manifestação do coronel e do capitão que também estão presos. A alegação da defesa é que o juiz Geraldo Amorim, da 9ª Vara Criminal da Capital, não teria competência para julgar o caso e decretar as prisões. Segundo o advogado, apenas a Auditoria da Justiça Militar poderia decretar a prisão dos três, já que os militares estavam em serviço.

Mas, caso a liberdade seja concedida ao tenente, os outros presos podem ser beneficiados com a extensão da decisão. É que apenas com um requerimento feito pelos outros acusados, que a justiça pode estender a decisão tanto para o coronel como para o capitão.

O tenente Ederaldo dos Santos Gomes, além do coronel Josivaldo Feliciano de Almeida e o Capitão Renivaldo de Lima Barbosa, estão presos no quartel geral do Corpo de Bombeiros, no Trapiche da Barra, em Maceió.