Até o dia 21 de outubro de 2025, a capital alagoana notificou um total de 2.636 ocorrências relacionadas à sífilis, segundo dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN NET).
Destas, 1.961 correspondiam a adultos, 514 a gestantes e 161 a recém-nascidos com sífilis congênita. A doença, majoritariamente transmitida por relações sexuais desprotegidas, contato com lesões ou de mãe para filho durante gravidez ou parto, pode manifestar sintomas variados ao longo de suas fases.
Entre eles, aparecem feridas, manchas na pele, febre, além de complicações severas como lesões cutâneas, orelhas, problemas cardiovasculares e neurológicos, que podem evoluir para óbito.
A Secretaria Municipal de Saúde de Maceió reforça a importância do uso constante de preservativos, além de promover testes rápidos e tratamentos acessíveis, que são simples, rápidos e eficazes quando corretamente realizados.
A técnica Tereza Carvalho, responsável pela Coordenação de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), recomenda que os exames sejam feitos ao menos uma vez por ano, podendo ser em intervalos menores conforme o estilo de vida de cada pessoa.
No âmbito do Outubro Verde, mês dedicado ao enfrentamento da sífilis e sua forma congênita, será promovido um seminário voltado a profissionais da área de saúde, estudantes e usuários dos serviços, agendado para o dia 30 de outubro, das 8h às 14h, na Uninassau, no Farol.
As inscrições podem ser realizadas pelo site eventos.sms.maceio.al.gov.b. A campanha nacional tem como foco principal jovens, gestantes e seus parceiros, alertando para a necessidade de prevenção contra a sífilis congênita e destacando a relevância do diagnóstico precoce para evitar complicações graves e sequelas permanentes.