Por décadas, o bicarbonato de sódio foi um aliado tradicional no combate a gripes e outras doenças, mas nos últimos anos, seu uso caiu em desuso na indústria farmacêutica. Recentemente, no entanto, estudos e especialistas têm revisitado suas propriedades, destacando seu potencial de contribuir para o equilíbrio corporal e a saúde geral.
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No interior de cozinhas e farmácias, o bicarbonato de sódio esteve no centro das atenções durante a pandemia de gripe de 1924 nos Estados Unidos, sendo amplamente utilizado tanto na prevenção quanto no tratamento da enfermidade.
Décadas depois, novas pesquisas reforçam os seus benefícios, que vão desde o apoio ao sistema digestivo até a possibilidade de auxiliar na luta contra o câncer.
Se possui múltiplos efeitos, por que seu uso foi abandonado? Segundo o médico nutrólogo Dr. Adriano Faustino, criador do Protocolo C.A.U.S.A. — que aborda Câncer, Autocuidado, Unidade, Saúde e Ação — a resposta é simples:
“O bicarbonato de sódio é um produto de baixo custo e não pode ser patenteado. Em um mercado dominado por grandes indústrias farmacêuticas, substâncias que não apresentam potencial para lucros acabam sendo negligenciadas, mesmo quando apresentam eficácia comprovada.”
“Manter um pH adequado assegura que o corpo funcione de maneira harmônica. O bicarbonato atua como um estabilizador temporário, prevenindo sobrecargas”, explica o especialista.
“Embora não seja uma cura milagrosa, o bicarbonato de sódio é uma ferramenta poderosa. Ele ajuda a reequilibrar o organismo e a proteger a saúde de modo acessível e eficaz”, reforça o Dr. Faustino.
Com um custo acessível e uma variedade de benefícios, o uso do bicarbonato de sódio retorna ao centro das discussões científicas e médicas, exemplificando como soluções simples podem ter um impacto significativo na manutenção da saúde.