No dia 21 de outubro de 2025, representantes dos Urbanitários participaram da fase regional da II Conferência Nacional do Trabalho, realizada em Alagoas, cujo tema central foi "Emprego e Trabalho Digno".
O objetivo do encontro foi promover debates sobre políticas que incentivem a valorização dos empregados, a criação de empregos justos e o fortalecimento das relações laborais no país.
Durante o evento, a participação do sindicato foi ativa e eles fizeram denúncias contundentes contra as condições de trabalho enfrentadas pelos funcionários da Equatorial Energia Alagoas.
A organização salientou que, mesmo diante dos lucros expressivos obtidos pela concessionária, os colaboradores ainda enfrentam ambientes precários, excesso de tarefas, insegurança no desempenho de suas funções e uma ausência de reconhecimento profissional.
Além disso, os representantes sindicais destacaram o impacto dessas condições na população alagoana, que sofre com tarifas elevadas, frequentes quedas de energia e um atendimento que deixa a desejar. A qualidade e acessibilidade do serviço prestado pela Equatorial continuam sendo pontos de grande preocupação.
Outro aspecto mencionado foi a prática de ações antissindicais por parte da empresa. O sindicato denunciou perseguições a dirigentes e trabalhadores filiados ao sindicato, incluindo dispensas ilegais, como a demissão de uma sindicalista, numa tentativa clara de intimidar a organização e enfraquecer o movimento sindical.
Os Urbanitários solicitaram intervenções decisivas das instâncias trabalhistas e do governo federal para combater essas ações e assegurar o respeito aos direitos humanos e sindicais.
A entidade reafirmou seu compromisso de continuar lutando por condições de trabalho dignas, salários justos e respeito aos profissionais de Alagoas.
"Um trabalho decente também envolve o respeito à dignidade do trabalhador e seu direito de se organizar livremente. Essa é a luta que travamos aqui", declarou Dafne Orion, presidente do sindicato.
A conferência estadual culminou na aprovação de propostas que serão apresentadas na fase nacional da II Conferência, marcada para acontecer em Brasília.
Essa etapa reforça a importância do diálogo social na construção de um país mais justo e igualitário para todos que contribuem com seu esforço.