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O crime anunciado com exclusividade na manhã de hoje (4), pelo site SãoMiguelWeb e o Programa Tribuna Livre na Rádio São Miguel FM, tornou-se motivo de indignação para a comunidade miguelense. Segundo informações de testemunhas que chegaram ao local logo após a execução, o corpo do rapaz, identificado apenas por Erinaldo, teria sido submetido a um verdadeiro ritual de anarquia em plena via pública.

Segundo relatos de uma testemunha que pediu para não ter seu nome revelado, logo após o crime uma guarnição da Polícia Militar teria chegado ao local. “Eles estavam na viatura do Pelopes e ficaram uns 20 minutos no local, depois foram embora, daí começou a chega gente pra olhar o corpo”, conta a testemunha ainda muita abalada com as cenas que presenciou. “Depois chegou uma turma de caras jovens e começaram a mexer no corpo, tiraram à roupa do cadáver, a carteira e uma corrente que ele tinha no pescoço e começou uma verdadeira algazarra”, conta.

Os relatos da testemunha tomam rumos bizarros, “eles batiam no rosto do cadáver, nas nádegas, chutavam, falavam palavrões e até lixo jogaram em cima, parecia um filme de terror o jeito como faziam”, e conclui, “eu nunca vi uma coisa daquela na minha vida, não dormi de ontem pra hoje pensando nisso, até foto segurando o cadáver eles tiraram”.

Segundo informações do comando da 1ª Companhia de São Miguel dos Campos, a guarnição teria deixado a cena do crime para cobrir outra ocorrência. A 1ª Cia. informou ainda que a perícia teria sido contactada e por não receber adicional noturno informou que não poderiam vir a São Miguel dos Campos.

Informações não oficiais dão conta que as agressões teriam sido praticadas por ex-companheiros da vítima. Erinaldo residia em Campo Alegre e teria se mudado para São Miguel dos Campos para ampliar a comercialização de drogas na região.

Até o final da manhã nossa equipe tentou entrar em contato com o Instituto Médico Legal (IML), mas o telefone só chama e não atende.