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Geral
14/01/2024 15:00:00

Defesa Civil retomará monitoramento de mina rompida e libera Braskem para as minas 20 e 21

Equipamento DGPS, usado para acompanhar a movimentação do terreno, foi perdido com rompimento da cavidade da mina 18

Defesa Civil retomará monitoramento de mina rompida e libera Braskem para as minas 20 e 21

Com o rompimento da mina 18 da Braskem, a Defesa Civil de Maceió trabalha para retomar, o mais breve possível, o monitoramento do solo na região afetada. O equipamento instalado naquela cavidade para detectar com alta precisão as movimentações do terreno foi perdido.

Assim que a área voltar a ser observada com a tecnologia apropriada será possível perceber se o solo continua em movimento e, nos próximos dias com os estudos pertinentes, a dimensão do desastre para, a partir disto, atestar se o evento se tratou de um rompimento parcial, restrito ao trecho da Lagoa Mundaú, ou de um colapso.

De acordo com o coordenador da Defesa Civil Municipal, Abelardo Nobre, as equipes técnicas estão estudando a forma mais viável de continuar monitorando a mina que se rompeu e, assim, conseguir traduzir a situação em minúcias. Ele informa que o rompimento não foi precedido e nem sucedido por abalos sísmicos (tremores de terra).

Apesar de ter perdido o DGPS da mina 18 – usado na rede de monitoramento em torno dos poços de sal-gema e nas áreas de desocupação dos bairros – o órgão informa que os demais equipamentos instalados nas demais perfurações estão funcionando normalmente e não indicaram, até o momento, movimentações atípicas que sugerem dolinamento (depressão circular que resulta de erosão subterrânea).

“A região afetada pelo rompimento e as demais no entorno dos poços de sal seguem sendo monitoradas 24 horas por dia. Reforçamos que o evento se concentrou na mina 18, sem vítimas, já que a área estava desocupada, e o monitoramento não indica comprometimento de minas próximas”, ressaltou Abelardo Nobre.

Minas 20 e 21

A Defesa Civil de Maceió também autorizou que técnicos da Braskem façam um estudo aprofundado nas cavidades das minas 20 e 21. As duas minas, que hoje são uma só, ficam próximas à região da mina 18.

A previsão é que a operação seja autorizada feita a partir desta segunda-feira (15), após a mineradora apresentar todas as garantias e critérios de segurança necessários para realização do estudo. Especialistas contratados pela Braskem devem usar um sonar para acessar o local.

A Defesa Civil de Alagoas havia exigido um monitoramento de urgência das cavidades 20, 21. O órgão avaliou que um novo estudo é necessário para saber atualizar a situação da região que colapsou e o real tamanho das cavidades das duas minas.

éassim