A família do empresário João Lyra, falecido em 2021, avalia reassumir até 2026 o controle das três usinas de açúcar e álcool do grupo Laginha em Alagoas. A possibilidade surge após a liquidação da massa falida, que quitou cerca de R$ 2 bilhões em débitos trabalhistas e tributos estaduais e municipais em Alagoas e Minas Gerais.
A conclusão do processo só foi viabilizada com o recebimento de uma antiga dívida da União com a empresa. Estima-se que ainda reste entre R$ 100 milhões e R$ 200 milhões em recursos disponíveis.
Em dezembro de 2024, Thereza Collor, filha de Lyra, já havia sinalizado essa intenção em entrevista ao Extra. “Temos a vontade de voltar a operar as usinas. Afinal, meu pai foi o maior empregador do estado. A família irá estudar as melhores possibilidades”, declarou.
Com o controle jurídico das unidades, caberá aos herdeiros definir se retomarão as operações, se venderão os ativos ou se manterão os contratos de arrendamento atualmente em vigor.
A usina Guaxuma, em Coruripe, possui estrutura para produção de açúcar e etanol. A unidade Uruba, em Atalaia, está arrendada, enquanto em União dos Palmares a produção é voltada exclusivamente ao etanol. Todas contam com terras próprias para o cultivo de cana.
Durante décadas, João Lyra foi reconhecido como o maior gerador de empregos diretos e indiretos em Alagoas, consolidando sua trajetória como um dos principais nomes do setor sucroenergético do estado.
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