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Blog: O Acendedor de Lampiões
17/09/2025 às 15:30

Familiares, amigos e sociedade de União dos Palmares se despedem de Audinete Francelino

De origem humilde, se dedicou, no parlamento de União, aos menos favorecidos da sociedade

Familiares, amigos e sociedade de União dos Palmares se despedem de Audinete Francelino

No feriado de 16 de setembro, a cidade de União dos Palmares prestou uma homenagem comovente ao sepultamento de Audinete Francelino, ex-vereadora que se destacou como a segunda mulher a ocupar uma cadeira na Câmara Municipal durante a década de 1970.

Filiada ao PMDB, partido que na cidade era liderado pelo prefeito Afrânio Vergeti, Audinete, ao se eleger, morava na Travessa São Vicente, em um bairro periférico, mas sua postura política a tornou uma figura de grande autonomia e respeito.

No ambiente legislativo, ela formou uma bancada ao lado de ex-colegas, como Joaquim de Brito, Jorge Vieira e Pedro Barbosa, todos já falecidos a excexceção de Joaquim de Brito. Sua atuação no parlamento era discreta, porém, nunca deixou de se manifestar diante das questões sociais do povo que representava.

Ainda assim, não existem registros fotográficos, documentos políticos, atas, discursos ou requerimentos feitos por ela nas décadas de 70, 80 e 90. Assim, para conhecer melhor sua história, é necessário consultar parentes que possam contar sobre essa mulher que desafiou desafios a discriminação de sua geração.

Casada com Edvan Correia, conhecido como Bobo, também vereador na decade de 80 e ex-presidente do Poder Legislativo de União dos Palmares, Audinete teve uma filha e mais dois filhos, incluindo Diego, formado em Direito.

A convivência de 41 anos com Bobo, foi marcada pelo apoio mútuo e pelo legado de uma família bastante influente no bairro Alto do Cruzeiro. Apesar de ser mais velha que o marido, ela enfrentou preconceitos e críticas até consolidar sua união com Bobo, que durou quase 42 anos de uma vida de quase 67 anos. Na fase final de sua vida, Audinete queixava-se de dores intensas na coluna, sendo medicada regularmente.

Ela também enfrentou problemas pulmonares, agravados pela forte medicação na coluna que mascarava o avanço de uma doença mais grave nos pulmões, a ponto de precisar de morfina para controlar a dor.

A sua morte registrou-se após uma parada cardíaca no Hospital Regional da Mata, onde estava internada desde o dia 6 de setembro. Ela faleceu na madrugada do dia 16 de setembro, data que coincide com a emancipação política de Alagoas.

O sepultamento de Audinete Francelino aconteceu no final do dia no cemitério Campo Santo dos Palmares, com uma cerimônia carregada de emoções, diante do choro de seus filhos, irmãos, amigos e familiares.

 

- A Editoria deste noticioso que tem a familia Edvar/Audinete em grande estima colhe o ensejo para apresentar a familia enlutada profundos pêsames a exemplo de toda sociedade local

Com Blog A Palavra - Ivan Nunes // Na Matéria foi urilizada Inteligencia Artificial



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