Antônio de Pádua foi encaminhado para o setor de Cardiologia, pois reclamava de dores no peito. Em meio à correria para atender o gerente-geral, ele foi informado que era impossível fazer o eletrocardiograma, exame indispensável nesses casos, porque não havia o papel que imprime as variações cardíacas do paciente e permite avaliação médica.
Ainda de acordo com servidores do hospital, Pádua foi medicado e passou a se sentir melhor. Por precaução, foi solicitado um hemograma – na falta do eletro.
Após esperar bastante pela coleta do sangue, o gerente-geral do HGE irritou-se e reclamou da demora no atendimento. A ele, que é a maior autoridade no recinto, foi informado que, para tal procedimento, havia apenas dois profissionais para dar conta de toda a demanda de exames laboratoriais.
Pádua, apesar do cargo que exerce no HGE, afirmou que não sabia desse problema e que a carência seria resolvida.
O caso do mal-estar do responsável pela administração do Hospital Geral do Estado logo se espalhou pelos corredores do local. De acordo com funcionários, “Pádua provou do veneno da saúde pública em Alagoas”.
com gazetaweb // blog do célio gomes