Politíca

Os deputados Arthur Lira, Antonio Albuquerque, Cícero Ferro, Isnaldo Bulhões, Nelito Gomes de Barros, Dudu Albuquerque, Edval Gaia Filho, Maurício Tavares, João Beltrão e Marcos Ferreira, que tinham sido afastados dos cargos após serem indiciados na Operação Taturana, foram reconduzidos aos postos por decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes.

Segundo Fábio Ferrario, advogado de Arthur Lira, Albuquerque, Beltrão e Isnaldo Bulhões, a volta dos deputados foi determinada ontem, mas publicada hoje. "A Assembléia será notificada e na primeira sessão após o recesso, os deputados estarão lá. A decisão do ministro anulou a decisão de Antonio Sapucaia", disse Ferrario à reportagem do Alemtemporeal.

A decisão

"[...] Ante o exposto, defiro o pedido para suspender o acórdão prolatado pelo 2ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas e a decisão monocrática prolatada pelo Desembargador Antônio Sapucaia da Silva, nos autos do Agravo de Instrumento nº 2008.00427-9, no tocante aos seguintes comandos: (i) o que determinou o imediato afastamento dos réus da Ação Cautelar nº 001.08.051673-5, em curso perante a 16ª Vara Cível da Comarca de Maceió e (iii) o afastamento e a suspensão do pagamento das remunerações de todos os servidores nomeados sem concurso público após a Constituição Federal de 1988 e de comissionados incluídos na folha de pagamento do Poder Legislativo cujos atos não tenham sido publicados no Diário Oficial do Estado. Comunique-se com urgência. Publique-se".

Taturana

A Operação Taturana, deflagrada em dezembro de 2007, desbaratou uma quadrilha que desviou mais de R$ 300 milhões da Assembléia Legislativa de Alagoas. Deputados, assessores e funcionários do Bradesco foram presos. Após o indiciamento de alguns parlamentares, o Tribunal de Justiça de Alagoas decidiu pelo afastamento dos deputados.