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02/12/2008 00:00:00

Especiais

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O estado de Alagoas segue na última colocação no ranking dos estados quando o assunto é expectativa de vida. Relatório do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgado nesta segunda-feira (1º), aponta que um alagoano tem, ao nascer, a expectativa de viver 66,7 anos. Os dados são referentes a 2007. Em 1991, essa esperança era de 59,7 anos.

Em Alagoas, uma mulher vive 8,01 anos a mais que um homem. Segundo dados do IBGE, uma pessoa do sexo masculino tem expectativa de viver 62,8 anos, enquanto uma alagoana chegaria a 70,7 anos.

Outro dado negativo de Alagoas é a diferença da expectativa de vida entre Alagoas e os estados mais desenvolvidos. Em 2007, uma mulher do Distrito Federal viveria 16,32 anos a mais que um homem de Alagoas. Já a expectativa de vida no Brasil chegou aos 72,57 anos, frente aos 67 de 1991.

BRASIL - Segundo o relatório, os brasileiros estão vivendo mais. Em 1991, a expectativa de vida de um brasileiro era de 67 anos. Em 2007, o número aumentou para 72,57 anos. A mortalidade infantil diminuiu em 46% em todo o país no período. Todos os estados nordestinos tiveram um declínio considerável, principalmente Alagoas, com 58, 23%.

Segundo a pesquisa, entre 20 e 24 anos marca a grande diferença entre a expectativa de vida de homens e mulheres. Os mais expressivos diferenciais por sexo são encontrados nas Regiões Sudeste e Centro-Oeste, certamente fruto da combinação de efeitos como a maior longevidade feminina e as mortes por causas externas, como a violência entre a população masculina jovem. Caso não houvesse esse aumento na quantidade de mortes entre homens jovens, a esperança de vida ao nascer de um brasileiro poderia ser de dois ou três anos a mais.

Em 2000, havia mais de um milhão de mulheres em comparação à população masculina nessa faixa etária. A quantidade de homens e mulheres, de acordo com a pesquisa, deve se equilibrar a partir de 2040, quando haverá uma diminuição da população jovem.

A pesquisa mostra também que os homens das Regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste vivem mais do que os das Regiões Norte e Nordeste. Em alguns estados, essa diferença pode ser de quase 10 anos. Em 2007, um homem em Santa Catarina, por exemplo, tinha a expectativa de vida de 72, 09 anos, enquanto no Maranhão a esperança de vida era de 62,86 anos.

Mesmo assim, entre 1991 e 2007, a expectativa de vida dos homens destas regiões cresceu, principalmente no Nordeste com 6,61%, o maior aumento do Brasil.



com primeiraedição // redação c/ radiobras