O soldado Alexandre Martin foi alvo de tiros de morteiro que atingiram o acampamento militar francês no sábado (22), por volta das 17h no horário local. O anúncio foi feito em um comunicado divulgado neste domingo (23) pelo Palácio do Eliseu, a sede da presidência francesa, e o Estado-Maior das Forças Armadas do país.
"O soldado foi imediatamente atendido pelo nosso setor médico em Gao, mas não resistiu aos ferimentos", segundo o comunicado. Outros noves militares foram atingidos, mas o estado deles "não inspira nenhuma preocupação", diz o texto.
Segundo as Forças Armadas francesas, "uma patrulha de helicópteros de ataque foi acionada para interceptar e neutralizar os terroristas autores dos tiros". O militar, que tinha 24 anos, é o 53º morto em um combate na região desde 2013. O ataque ainda não foi reivindicado e aconteceu em uma área frequentada por jihadistas de grupos que apoiam a Al Qaeda.
O presidente francês, Emmanuel Macron, declarou que "saúda, com respeito", a memória do soldado Alexandre Martin e a "coragem dos militares do Sahel", em quem diz ter total confiança. "Ele confirma a determinação da França a dar continuidade à luta contra o terrorismo na região, ao lado de seus parceiros", acrescenta o texto.
Eleições adiadas
O general Thierry Burkhard, chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, fez uma homenagem em memória ao militar, dizendo que "seus pensamentos vão para a família do soldado e seus companheiros de Brigada e familiares, principalmente aqueles que ficaram feridos durante essa operação", declarou.
(RFI e AFP)
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