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Geral
09/12/2021 13:00:00

Instituto rebate nota da assessoria de Rodrigo Cunha e diz que relatório sobre gastos não é fake news

Segundo o OPS, caso teria sido apenas uma má interpretação por parte da assessoria do parlamentar


Instituto rebate nota da assessoria de Rodrigo Cunha e diz que relatório sobre gastos não é fake news

Após ser acusado de disseminar fake news contra o senador Rodrigo Cunha (PSDB-AL) pela assessoria do parlamentar, o Instituto Operação Política Supervisionada (OPS) divulgou uma nota onde esclarece que houve uma má interpretação por parte da equipe de comunicação do alagoano.

A discussão se trata do levantamento divulgado pela “Operação Tanque Furado”, que é realizado pelo OPS, e investiga notas fiscais de abastecimento de veículos de parlamentares do Senado Federal e de seus assessores, pagos com a cota para o exercício da atividade parlamentar dos senadores (CEAPS), tratado no relatório como "Verba Indenizadora".

De acordo com o o relatório, especificamente na página 383, um trecho da pesquisa diz que o senador utilizou mais de R$ 500 mil em verbas do CEAPS globalmente, ou seja, gastos gerais. Já a assessoria do parlamentar emitiu uma nota em novembro deste ano no site Alagoas News, onde disseram que o parlamentar não gastou esse valor em combustíveis, o que não foi o fato que o relatório trouxe sobre o senador.

Segundo o Instituto OPS, o senador alagoano entrou no relatório devido a falta de identificação nas notas fiscais ao consumidor eletrônicas (NFC-e) - o cupom fiscal - de quem abasteceu veículos em setembro de 2019 com a verba parlamentar. De acordo com regras do Senado, o documento fiscal deve conter tais informações para que o reembolso da despesa seja efetuado.

Veja as notas na íntegra

Assessoria de Rodrigo Cunha

A assessoria do senador Rodrigo Cunha (PSDB) esclarece que é falsa a informação de que o gabinete do parlamentar tenha gasto R$ 500.00,00 em combustível ao longo dos últimos 3 anos. Tal afirmação é inverídica, trata-se de fake news, não condiz com a realidade e pode ser facilmente verificada e contrastada junto aos sistemas de transparência do Senado Federal.

Em verdade, o gabinete do parlamentar destinou para a compra de combustível uma média de R$ 2.006,00 mensais, o que corresponde a R$ 68.235,00 em quase 3 anos de atuação no Senado Federal. Ou seja, o gasto do gabinete do senador com tal compra é 9 vezes menor que o alardeado falsamente e é totalmente compatível com a necessidade do exercício do mandato de Senador da República.

Rodrigo Cunha reitera seu compromisso com a transparência e com a correta aplicação dos recursos públicos. Durante seu mandato, o senador alagoano já economizou mais de R$ 300.00,00 mil reais da Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar. O senador também abriu mão da chamada aposentadoria especial, do famigerado “auxílio paletó” no valor de R$ 33.000,00 e também de quaisquer verbas para auxílio moradia.

Por fim, o senador afirma que “é inadmissível a disseminação de notícias falsas e que buscam manchar a honra de quem atua na política com ética e com compromisso para com o dinheiro público”. Rodrigo Cunha também “repudia o veiculação de fake news e está devotado em fazer exercer a atividade pública com verdade e com trabalho em prol da população”.

Resposta do Instituto OPS

Dias depois de publicado o relatório da Operação Tanque Furado no Senado em que centenas de notas fiscais de abastecimentos de veículos a senadores foram auditadas pelo Instituto OPS, o senador Rodrigo Cunha (PSDB-AL) publicou nota no site Alagoas News afirmando que teria sido vítima de fake news criada pela OPS.

Isso não é verdade. O que ocorreu foi uma interpretação incorreta, por parte da assessoria do parlamentar, do trecho do relatório que informa o valor global gasto pelo senador da cota para o exercício da atividade parlamentar (CEAPS), no período informado: “Valor total utilizado da CEAPS entre fevereiro de 2019 a agosto de 2021 – R$ 544.517,51“. Não há, contudo, a informação de que se trata de “valor total utilizado da CEAPS COM COMBUSTÍVEIS…”, conforme pode ser verificado na página 383 do relatório.

Jornal de Alagoas

 

 



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