Um jornalista foi preso no Irã após entrevistar parentes de pessoas condenadas à morte por suposta relação com a onda de protestos que tomou o país depois da morte da jovem Mahsa Amini .
"Mehdi Beikoghli, chefe da editoria de política do diário Etemad, foi preso ontem à noite", informou o jornal local Etemad, onde ele trabalhava, nesta sexta-feira (6).
"Sua esposa escreveu no Twitter que o telefone celular, o computador e objetos pessoais de Mehdi foram apreendidos quando ele foi preso", acrescentou.
Nas últimas semanas, o jornalista publicou entrevistas com parentes de condenados no Irã .
Centenas de pessoas já foram mortas e outras milhares presas desde o início dos protestos em setembro do ano passado. O governo iraniano descreve as manifestações como "tumultos".
De acordo com a agência de notícias AFP , 14 pessoas foram condenadas à morte pelos tribunais do país. Duas delas já foram executadas.
No mês de dezembro, o jornal Shargh publicou uma lista de cerca de 40 jornalistas e fotojornalistas detidos no Irã por terem relação com o movimento contra o governo .
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