Um taxista foi preso suspeito de envolvimento no assassinato do sargento da Polícia Militar de Alagoas, Alexandro Farias de Barros, de 50 anos, ocorrido na noite de quarta-feira (4), em uma das ruas do Conjunto José da Silva Peixoto, no bairro do Jacintinho, em Maceió. Ele deve responder como "partícipe de latrocínio".
A informação foi repassada à imprensa na tarde desta sexta-feira (6), pelo secretário de Segurança Pública (SSP-AL), Flávio Saraiva, e pelo delegado Arthur César, da Delegacia de Homicídios, em entrevista coletiva à imprensa.
Segundo o delegado, ao ser preso o motorista do táxi confessou que ganharia R$ 200 para levar os criminosos até a rua, em busca de possíveis vítimas. “Tudo indica que o crime aconteceu não pelo fato de a vítima ser agente de segurança pública. Os autores estavam tentando roubar carros, saíram na rua e viram o carro do sargento, perseguiram, o sargento tentou reagir, foi atingido por um tiro e morreu no local”, explicou.
Ao todo, cinco pessoas estariam envolvidas no latrocínio. Um está preso, dois já foram identificados e outros dois, ainda não, mas conforme o delegado, provavelmente todos devem ser presos ainda esta semana.
Arthur César contou também que o veículo onde o sargento estava é do filho dele: “A vítima pegava o carro para trabalhar como motorista de aplicativo e foi um alvo aleatório. Os criminosos saíram às ruas, mas sem alvo fixo. Aconteceu de ser com o sargento, mas poderia ser com o filho dele, que é o dono do carro”.
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