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Acidente
16/09/2022 06:00:00

Após série de violência contra motoristas de APP, grupo de trabalho é criado para desenvolver "botão do pânico"

Uma das demandas requeridas pelos motoristas estava a instalação de mecanismo para reconhecimento facial do passageiro, que não foi aceita pelas plataformas

Após série de violência contra motoristas de APP, grupo de trabalho é criado para desenvolver

 

 

Após uma série de violência praticada contra motoristas de transporte por aplicativo em Maceió e cobrança desses profissionais por mais segurança, um grupo de trabalho foi criado pela Secretaria de Segurança Pública (SSP) para o desenvolvimento do "botão do pânico". O grupo foi definido nesta quarta-feira (14) durante o segundo Fórum Interinstitucional de Políticas de Segurança Pública.

O encontro reuniu representantes da sociedade civil, empresas de transporte por aplicativo e instituições públicas. O botão do pânico será desenvolvido de modo que, ao ser ativado, envia para a Polícia Militar a localização em tempo real do motorista. Com isso, a polícia teria acesso a informações como a placa do veículo e o nome do motorista.

Uma das demandas requeridas pelos motoristas estava a instalação de mecanismo para reconhecimento facial do passageiro, que já é utilizados em alguns aplicativos de transporte de menor circulação. No entanto, de acordo com a SSP e a categoria, representante das empresas de transportes de maior abrangência afirmou que até o momento a proposta é inviável para as plataformas.

Em caso de desaparecimento de algum motorista de aplicativo, foi criado um grupo no WhatsApp para que o sumiço seja comunicado. Nesse grupo, estão inseridos policiais militares e civis, integrantes da Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT), da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e do Departamento de Estradas e Rodagens (DER).

Dois episódios de violência chamaram a atenção em todo o estado de Alagoas e tiveram como vítimas duas mulheres. Uma sobreviveu e passou dias internada no Hospital Geral do Estado (HGE), a outra foi assassinada e teve o corpo jogado em região de mata na parte alta de Maceió.

A vítima assassinada foi a motorista por aplicativo Amanda Pereira, de 27 anos, morta asfixiada no dia 15 de agosto. O corpo dela foi encontrada na madrugada do dia seguinte.

Após os dois casos e outros registrados ao longo deste ano, motoristas fizeram manifestações e fecharam vias pela cidade para reinvidicar empenho do Poder Público para dar mais segurança à categoria.

gazetaweb