Pouco antes das eleições gerais de 24 de agosto, Marcolino Moco, que foi primeiro-ministro pelo partido no poder, o Movimento Popular da Libertação de Angola (MPLA), de 1992 a 1996, deu o seu apoio à oposição política, por ver "uma grande oportunidade" para criar um Estado inclusivo.
Após as eleições, o político veterano fez agora o ponto da situação à DW África. Não esconde que olha com ceticismo para o chumbo, na quinta-feira (09.09) do recurso interposto pela União Nacional da Independência Total de Angola (UNITA) junto do Tribunal Constitucional (TC). E traça um quadro negro do futuro do país
Marcolino Moco (MC): A regra mantém-se. A CNE (Comissão Nacional Eleitoral) e o Tribunal Constitucional são do partido no poder e do Presidente da República. Por isso, não podem decidir contra ele.