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Educação
06/09/2022 10:00:00

Resistência negra é tema de minicurso on-line gratuito

Evento da Cátedra Alfredo Bosi de Educação Básica da USP será nesta quinta-feira, dia 8, às 19 horas

Resistência negra é tema de minicurso on-line gratuito

Marcos Históricos da Resistência Negra nos 200 Anos da Independência do Brasil é o tema do minicurso que a Cátedra Alfredo Bosi de Educação Básica da USP promove nesta quinta-feira, dia 8, às 19 horas. O evento é gratuito e será transmitido pelo canal da cátedra na plataforma Youtube.

Para abordar o tema estarão presentes o rapper Kleber Geraldo Lelis Simões, conhecido como KL Jay, a professora Ligia Fonseca Ferreira, do Departamento de Letras da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) – especialista na obra do escritor, poeta, jornalista e abolicionista Luiz Gama (1830-1882) -, e a professora e ativista Matilde Ribeiro, ex-ministra-chefe da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial.

A Balaiada, revolta de negros do Maranhão no século 19, é um dos marcos da resistência negra da história do Brasil – Foto: Reprodução/Pintura de Johann Moritz Rugendas

“Compreendendo a importância do papel educativo do movimento negro ao longo da história do Brasil, a reflexão sobre o significado da comemoração do bicentenário da Independência do País pode levar em conta o aprendizado proporcionado pelo conhecimento da história de alguns dos marcos da resistência negra nos últimos 200 anos”, destaca a ementa do curso, que cita alguns desses marcos: os vários quilombos formados ao longo dos séculos passados, as insurreições negras – como a Balaiada, no Maranhão, liderada pelo quilombola Cosme Bento, entre 1838 e 1841, e a rebelião escrava dos malês, na Bahia, em 1835 – e o papel representado por Luiz Gama na luta por liberdade, no século 19. De acordo com a ementa, esses marcos se referem também às lutas travadas no século 20 até os tempos atuais, com a participação de várias vertentes do movimento negro contemporâneo, que devem ser entendidas como “sujeitos educadores”. “Entre esses sujeitos estão os que se manifestaram através do rap e outras linguagens utilizadas pela juventude preta e pobre das periferias.”

jornaal da USP