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Especial
25/08/2022 16:00:00

Experiências de quase morte mudam visão sobre fim da vida, afirma estudo

A pesquisa com 3.192 pessoas que vivenciaram esses tipos de experiência também mostrou que grande parte dos entrevistados tiveram uma espécie de revelação sobre o sentido e o propósito de viver

Experiências de quase morte mudam visão sobre fim da vida, afirma estudo
(crédito: TONY L, UNSPLASH, CC0)  Foto

morte é um dos maiores dilemas do ser humano. Fatal, misteriosa e com a dúvida de que será um ponto final ou apenas uma passagem para algo além-vida, a morte física traz, na maioria das vezes, angústia. Mas não é assim para todos: pessoas que vivenciaram experiências de quase morte ou psicodélicas, influenciadas por substâncias químicas, adquiriram uma sensação de paz quanto ao fim da vida.

A constatação é de um estudo da Escola de Medicina da Universidade Johns Hopkins em Maryland, nos EUA, publicado na revista Plos One, nesta quarta-feira (24/8). A pesquisa com 3.192 pessoas que vivenciaram esses tipos de experiência também mostrou que grande parte dos entrevistados tiveram uma espécie de revelação sobre o sentido e o propósito de viver.

Para a análise, os pesquisadores distribuíram uma chamada para pessoas que viveram as experiências em anúncios nos classificados de internet, boletins de empresas, postagens em blogs e redes sociais — inclusive em grupos de quase morte ou de usuários de drogas psicodélicas — e convites por e-mail para pessoas indicadas a eles.

Os que se inscreveram foram divididos em dois grupos: um de pessoas que experimentaram a quase morte sem uso de qualquer substância química (933 entrevistados) e outro com pessoas que tiveram experiências psicodélicas (2.259 analisados) — inclusive quase morte — com uso de drogas, incluindo lisérgico dietilamida ácida (LSD), psilocibina, ayahuasca ou N,N-dimetiltriptamina (DMT).

Aproximadamente 90% dos entrevistados demonstraram que a experiência diminuiu o medo da morte e resultou em mudanças positivas em relação ao fim da vida, como bem-estar pessoal ou satisfação. No grupo de pessoas que tiveram a experiência sem drogas, a afirmação foi de 88% e de 89% no grupo de uso de psicodélicos.

A constatação é de um estudo da Escola de Medicina da Universidade Johns Hopkins em Maryland, nos EUA, publicado na revista Plos One, nesta quarta-feira (24/8). A pesquisa com 3.192 pessoas que vivenciaram esses tipos de experiência também mostrou que grande parte dos entrevistados tiveram uma espécie de revelação sobre o sentido e o propósito de viver.

Para a análise, os pesquisadores distribuíram uma chamada para pessoas que viveram as experiências em anúncios nos classificados de internet, boletins de empresas, postagens em blogs e redes sociais — inclusive em grupos de quase morte ou de usuários de drogas psicodélicas — e convites por e-mail para pessoas indicadas a eles.

Os que se inscreveram foram divididos em dois grupos: um de pessoas que experimentaram a quase morte sem uso de qualquer substância química (933 entrevistados) e outro com pessoas que tiveram experiências psicodélicas (2.259 analisados) — inclusive quase morte — com uso de drogas, incluindo lisérgico dietilamida ácida (LSD), psilocibina, ayahuasca ou N,N-dimetiltriptamina (DMT).

Aproximadamente 90% dos entrevistados demonstraram que a experiência diminuiu o medo da morte e resultou em mudanças positivas em relação ao fim da vida, como bem-estar pessoal ou satisfação. No grupo de pessoas que tiveram a experiência sem drogas, a afirmação foi de 88% e de 89% no grupo de uso de psicodélicos.

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