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Acidente
18/07/2022 01:00:00

Violência no entorno de hotéis de Maceió preocupa ABIH

Principal queixa de comerciantes e empresários é a falta de maior número de rondas da Polícia Militar em ruas da Ponta Verde, Pajuçara e Jatiúca


Violência no entorno de hotéis de Maceió preocupa ABIH

O grande número de turistas visitando Alagoas tem chamado a atenção de criminosos que aproveitam o momento de lazer das famílias para cometer crimes. O clima de insegurança é geral, já que a situação de violência acaba afetando, também, a população que vive ou trabalha nas ruas paralelas à orla de Maceió. A principal queixa dos comerciantes e empresários é a falta de rondas da Polícia Militar(PM) nas ruas do entorno da avenida principal das praias da Ponta Verde, Pajuçara e Jatiúca.

Segundo eles, há fiscalização intensa no calçadão da praia, onde pessoas praticam esportes, fazem caminhadas ou, simplesmente, passeiam com suas famílias. Por lá não há reclamação. O problema está mesmo nos arredores, onde há pouca circulação de pessoas, principalmente após o fechamento do comércio da região e nos finais de semana, e isso tem ocasionado uma série de assaltos e arrastões.

Em entrevista à TV Gazeta, o vice-presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis de Alagoas (ABIH-AL), Hugo Toledo, disse que a ocorrência de assaltos prejudica o turismo da região.

“Nos últimos meses temos notado o incremento no número de roubos e assaltos na região, principalmente, no período noturno, após às 21 horas e isso impacta diretamente nos negócios, nos nossos funcionários, nos turistas que estão voltando da orla, ou seja, eles passeiam na orla e quando retornam para os hotéis que ficam nessa rua, e podem, eventualmente, sofrer um assalto e isso é muito prejudicial para o turismo do nosso estado.

Na rua Engenheiro Mário de Gusmão, a população reclama que o problema é recorrente. O vice-presidente pede que haja uma ronda constante nestas ruas.

“Temos uma grande presença de empreendimentos hoteleiros como também de outros estabelecimentos comerciais. Infelizmente, é um horário em que os colaboradores estão saindo dos seus trabalhos, retornando para suas residências e muitas vezes são abordados nesses pontos, sofrendo assaltos e transtornos posteriores. Então, é muito importante o policiamento nessa região”.

A população que trabalha na região ou depende de transporte público se sente ainda mais prejudicada

“Uma vez desceu duas pessoas de carro, duas mulheres vestidas de palhaço e levaram as bolsas de todo mundo. Só não levou a minha porque eu fiquei do outro lado, perto do hotel”, relatou a dona de casa Maria Cristina dos Santos.

A comerciante Iraci Barros tem uma loja na Feira Artesanato da Pajuçara e volta a pé para casa todos os dias. Ela conta que é difícil ver uma viatura policial no trajeto até sua residência.

“Eu me sinto segura porque volto para casa com um grupo de amigos, mas realmente é difícil ver policiamento no meu trajeto. Na orla, o que a gente mais encontra é policial da Ronda no Bairro, mas fora de lá, não. Quando entro na minha rua já acelero o passo, porque dali até minha casa vou desacompanhada”, afirma.

Em nota, a PM informou que tem intensificado o policiamento na orla e nas ruas próximas com equipes do 1º Batalhão e guarnições do programa Força-tarefa. Solicitou, ainda, que a população continue denunciando os casos através do 190 ou Disque Denúncia no 181 e não deixe de fazer o boletim de ocorrência.

Por sua vez, o Ronda no Bairro disse que as áreas de atuação do Programa são as áreas comerciais das localidades onde o agentes estão presente. A região da Orla é uma delas. “Sempre que necessário, a população pode acionar os agentes de proximidade do Ronda ou de outro batalhões militares.

gazetaweb



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