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De janeiro a junho de 2022, 15 mulheres foram vítimas de feminicídio em Alagoas, de acordo com levantamento da Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP).
Segundo os dados, divulgados pela TV Gazeta, aumentou em dois casos o número de feminicídio no estado, já que nos seis primeiros meses de 2021, a quantidade de vítimas foi de 13.
De acordo com a legislação brasileira, o crime de femincídio está previsto na Lei Nº 13.104 de 9 de março de 2015, que prevê o feminicídio como uma qualificadora do crime de homicídio, incluindo ainda essa qualificadora no rol dos crimes hediondos.
Para a lei, o feminicídio é causado quando há assassinado de uma mulher por razões da condição do sexo feminino. E é considerado dessa forma quando o crime ocorre mediante violência doméstica e familiar, ou diante do menosprezo ou discriminação à condição da mulher.
Exemplo desse crime ocorreu na noite desta quinta-feira (14), no Pontal da Barra, em Maceió. Maria Elenilda, de 28 anos foi assassinada pelo próprio companheiro, com quem vivia há cerca de dez anos. As investigações apontam para feminicídio. De acordo com a delegada do caso, Tacyane Ribeiro, o homem mantinha ciúmes excessivos e tentava controlar a mulher, chegando a rastreá-la.
A mulher foi baleada por dez vezes no pescoço, na virilha, na coxa, no joelho e no punho, de acordo com relatório da Polícia Militar. Ele se suicidou logo em seguida, aponta investigação policial. Os dois foram encontrados mortos na cama, na residência onde moravam. A porta da casa precisou ser arrombada pelos vizinhos.
Em junho, outra situação de feminicídio chamou atenção em Alagoas. Um adolescente de 17 anos é apontado como principal suspeito de matar Alessandra Maria de Araújo, de 15 anos, em Junqueiro, interior de Alagoas. O motivo da morte seria porque a vítima não tinha interesse em manter relacionamento afetivo com o investigado, a quem considerava como um amigo.
gazetaweb
