Devido às fortes chuvas que atingiram Maceió, deixando desalojados e desabrigados após o transbordamento da Lagoa Mundáu, o Ministério Público Federal em Alagoas (MPF/AL) expediu ofícios à Braskem, com objetivo de que seja informado sobre a possibilidade de ampliação das ações de zeladoria e limpeza no bairro Bom Parto - afetado pela mineração. A empresa tem 15 dias para responder.
O MPF/AL informou que o grupo de trabalho (GT) do MPF, que acompanha o Caso Pinheiro/Braskem, também requisita informações sobre a possibilidade de desenvolvimento de ações sociais destinadas aos moradores residentes no mapa e entorno que foram atingidos pelas chuvas, inclusive, na região dos Flexais, no bairro Bebedouro.
Além disso, o MPF considera que os moradores residentes nessas áreas já se encontravam em situação de vulnerabilidade em razão do fenômeno da subsidência provocado pela Braskem S.A., através da exploração de sal-gema, situação que é agravada pelas fortes chuvas que assolam Alagoas.
Após as fortes chuvas, vídeos e mensagens foram enviados pelos principais líderes das comunidades do Bom Parto e dos Flexais às procuradoras da República, que compões o GT Caso Pinheiro/Braskem, informando sobre os impactos do transbordamento da Lagoa Mundaú.
A Braskem mantém permanentemente ações de zeladoria e limpeza no âmbito das ruas Tobias Barreto e Faustino Silveira (Flexais de Baixo e de Cima), no bairro do Bebedouro, no entanto, o MPF intervém junto à mineradora a fim de que estes serviços sejam ampliados para a comunidade do Bom Parto.
*com informações da assessoria.
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