A família de Douglas Búrigo, que combatia ao lado dos ucranianos no conflito com a Rússia, disse ter recebido a confirmação da morte do brasileiro no início desta tarde através da embaixada ucraniana em Brasília. O Itamaraty ainda não se manifestou sobre o episódio.
A família de Douglas Búrigo, que combatia ao lado dos ucranianos no conflito com a Rússia, disse ter recebido a confirmação da morte do brasileiro no início desta tarde através da embaixada ucraniana em Brasília. O Itamaraty ainda não se manifestou sobre o episódio.
De acordo com a família de Douglas, eles foram informados de que o brasileiro morreu em um bombardeio nos arredores de Kharkiv.
Ex-militar do Exército brasileiro, Douglas Burigo, que tinha 40 anos, viajou para a Ucrânia há cerca de 40 dias. Após um período de treinamento, ele ingressou no mesmo pelotão de André Hack, o primeiro brasileiro a morrer no conflito.
Douglas Búrigo era ativo nas redes sociais, onde compartilhava seu dia a dia junto aos militares ucranianos. Na última publicação, que data do dia 11 de junho, mensagens lamentando sua morte foram deixadas por amigos.
No início de junho, o Ministério das Relações Exteriores confirmou a morte de André Luis Hack Bahi, brasileiro de 44 anos que estava na guerra da Ucrânia. Segundo o portal g1, a informação também foi confirmada pela irmã de André, Letícia Hack Bahi, que mora em Porto Alegre.
Em nota, o Itamaraty informou que o brasileiro morreu “em decorrência do conflito naquele país e mantém contato com familiares para prestar-lhes toda a assistência cabível, em conformidade com os tratados internacionais vigentes e com a legislação local”.
“Assim como tem feito desde o começo do conflito, o Itamaraty continua a desaconselhar enfaticamente deslocamentos de brasileiros à Ucrânia, enquanto não houver condições de segurança suficientes no país”, diz a nota. A informação foi dada ao governo brasileira pela Embaixada do Brasil em Kiev.
Ao g1, a família relatou que André Hack Bahi teria morrido no último sábado, durante um combate. “Nós estamos aguardando porque alguém vai ter que ir lá reconhecer o corpo do meu irmão”, explicou a irmã.
O brasileiro fazia parte da Legião Internacional de Defesa Territorial da Ucrânia. Antes de ir para a guerra, em fevereiro deste ano, ele vivia no Ceará. Pai de sete filhos, ele serviu no Exército e trabalhou como socorrista em Porto Alegre. André Hack Bahi se divorciou antes de partir para a Ucrânia.
Segundo a irmã do combatente, ele será cremado e as cinzas serão jogadas em Quixadá, onde André vivia.
Um amigo que estava com o brasileiro contou à família que André socorreu duas depois e, em seguida, foi em direção ao fogo cruzado em uma área que estava sendo bombardeada. Depois, o socorrista não foi mais visto.
da agência O Globo
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