A Ucrânia informou nesta quinta-feira que começou a exportar energia elétrica para a União Europeia (UE) através da Romênia, afirmou o presidente Volodymyr Zelensky, no momento em que a Rússia está reduzindo o fornecimento de gás ao bloco.
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"É apenas a primeira etapa. Estamos nos preparando para aumentar o fornecimento, disse Zelensky em comunicado, destacando ainda que "parte significativa do gás russo consumido na Europa pode ser substituído".
"Para nós, esta não é apenas uma questão de receita das exportações, é uma questão de segurança para toda Europa", ressaltou.
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Vários países europeus, incluindo Itália e Alemanha, dependem muito do gás russo para suprir suas necessidades energéticas, mas desde a invasão militar na Ucrânia precisam buscar alternativas aos cortes de abastecimento de Moscou.
A rede de energia elétrica ucraniana foi conectada ao sistema europeu em meados de março para ajudar a manter o fornecimento, apesar da guerra.
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A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, tuitou que as exportações ucranianas "fornecerão uma fonte adicional de energia elétrica para a UE e uma receita muito necessária para a Ucrânia".
"Ambos se beneficiam", destacou.
Desde o início da guerra, quando diversos países do Ocidente começaram a aplicar a sanções contra a Rússia, Moscou usou o fornecimento de gás como uma forma de retaliação. Começou determinando que o pagamento pelo serviço deveria ser realizado apenas em rublos e depois cortou a exportação para diversos países, como Alemanha, Holanda, Finlândia, Polônia e Bulgária.
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