Milhares de americanos foram as ruas dos Estados Unidos neste sábado (11) em protesto contra a cultura de armas do país. Há manifestação em diversas cidades do país, após os recentes tiroteios em massa do país.
Esta é a segunda edição dos atos, organizados pelo “March for Our Lives" (Marcha por Nossas Vidas, na tradução do inglês). De acordo com o G1, a primeira ocorreu em 2018 e foi determinada pelo tiroteio que tirou 17 vidas em uma escola na Flórida. Desta vez, a passeata foi motivada pelo tiroteio que tirou a vida de 19 crianças e dois adultos em uma em uma escola de ensino fundamental no Texas.
Em Washington, o protesto se concentrou no National Mall, um importante parque da capital estadunidense. Somente neste local, os manifestantes esperavam reunir até 50 mil pessoas, de acordo com a agência Associated Press.
Em Nova York a passeata ocorreu na ponte do Brooklyn. O prefeito da cidade, Eric Adams, esteve presente junto com a procuradora-geral do estado Letitia James, que está processando a National Rifle Association, associação que faz lobby pró-armas no país.
Um dos sobreviventes do massacre de 2018, David Hogg, declarou que se o governo não for capaz de impedir o assassinato de crianças em suas escolas, “é hora de mudar o governo”.
Já o presidente Joe Biden declarou em uma rede social que é preciso que o congresso americano faça algo para limitar o acesso às armas no país.
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